Participe nesta terça-feira (27/06) às 10h do webinar “Desafios para o aproveitamento do biogás como energia elétrica e biometano”.
O webinar faz parte da série de debates online sobre os resultados do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. ✅ Acompanhe e faça perguntas diretamente às empresas participantes! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Participe nesta terça-feira (20/06) às 10h do webinar “Soluções inovadoras para digestato e armazenamento de energia”.
O webinar faz parte da série de debates online sobre os resultados do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. ✅ Acompanhe e faça perguntas diretamente às empresas participantes! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Participe nesta terça-feira (13/06) às 10h do webinar “Estratégias para purificação do biogás”.
O webinar faz parte da série de debates online sobre os resultados do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. ✅ Acompanhe e faça perguntas diretamente às empresas participantes! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Participe nesta terça-feira (06/06) às 10h do webinar “Equipamentos periféricos e seu impacto na performance da planta de biogás”.
O webinar faz parte da série de debates online sobre os resultados do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. ✅ Acompanhe e faça perguntas diretamente às empresas participantes! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. 🌐 WORKSHOP INTERNACIONAL: “Incentivar o uso de biogás para alcançar os Objetivos Climáticos de Paris e os ODS: Como conectar oportunidades e desafios institucionais, tecnológicos, ambientais e econômicos”
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) oferece o workshop “Ignite the use of biogas towards the achievement of the Paris Climate Goals & SDGs: How to bridge institutional, technological, environmental and economic opportunities and challenges”. O evento vai contar com pronunciamentos e apresentações do assessor da Setec/MCTI e coordenador do projeto GEF Biogás Brasil, Gustavo Ramos; do diretor da Divisão de Descarbonização e Energia Sustentável da UNIDO, Tareq Emtairah: e do chefe da Unidade de Tecnologias Climáticas e Inovação da UNIDO, Alois Mhlanga. O workshop visa destacar os papéis do biogás e identificar formas eficazes de atingir metas climáticas, bem como as metas mais amplas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). O evento vai proporcionar um fórum para diálogo interdisciplinar e troca de conhecimento, reunindo interessados dos setores público e privado envolvidos com soluções baseadas em biogás. ✅ O workshop vai acontecer dia 13 de junho em Viena, na Áustria, às 10h no horário local (05h no horário de Brasília). Interessados poderão participar do workshop remotamente. As apresentações serão em inglês. 📲 Confira a programação e inscreva-se pelo link a seguir para participar do workshop de forma remota! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela UNIDO, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Representantes do governo de Mato Grosso visitaram plantas de biogás apoiadas pelo projeto GEF Biogás Brasil no Paraná para conferir boas práticas do setor. Governo de MT estuda ampliar a produção de biogás do estado por meio da produção agroindustrial, da agricultura familiar e da gestão sustentável de resíduos urbanos. Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo MCTI, implementado pela UNIDO, financiado pelo GEF e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Comitiva de MT, parceiros e especialistas do projeto GEF Biogás Brasil visitaram usinas de biogás em Castro e Ponta Grossa (PR). Foto: UNIDO Representantes do Governo de Mato Grosso fizeram visitas técnicas a três plantas de biogás de parceiros do projeto GEF Biogás Brasil no Paraná para conferir a viabilidade técnica e econômica de diferentes arranjos produtivos envolvendo a produção de biogás e biometano.
A comitiva visitou, em maio, no município de Castro, a usina de biogás da Chácara Marujo e a planta de biogás da Cooperativa Castrolanda, que recebeu apoio técnico e financeiro do projeto para a melhoria de suas operações. Em seguida, foram até a usina termelétrica a biogás de Ponta Grossa. A equipe também se reuniu com representantes da Cooperativa Castrolanda e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Paraná (Sebrae-PR). As visitas foram organizadas e acompanhadas por especialistas do projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Integraram a comitiva mato-grossense o secretário adjunto de Estado de Desenvolvimento Regional, Celso Banazeski; o secretário adjunto de Agronegócios e Investimentos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Anderson Martinis Lombardi; a coordenadora do Núcleo de Assuntos Internacionais da Casa Civil do Estado de MT, Rita de Cássia Oliveira Chiletto; o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Renaldo Loffi; e o engenheiro da Superintendência de Desenvolvimento Rural da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Aurilineu Tizot. Da parte do projeto GEF Biogás Brasil, participaram o especialista em Gestão de Projetos, Bruno Casagranda Neves, e o especialista em Cadeia de Valor, Emilio Beltrami, ambos consultores da UNIDO. “Nosso intuito foi apresentar experiências concretas de negócios de biogás aos representantes do Governo de MT. As três plantas visitadas representam diferentes arranjos produtivos, tanto na agricultura familiar quanto na agroindústria e na gestão de resíduos sólidos urbanos”, explicou o especialista em Gestão de Projetos do GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Bruno Casagranda Neves. Segundo Neves, as plantas visitadas no Paraná representam projetos de alto impacto e replicabilidade, podendo servir de modelo para outros estados brasileiros. “Nossa expectativa é desenvolver a cadeia de valor através de uma abordagem setorial. Durante a visita técnica, exemplificamos como a integração de agentes públicos e privados se constitui como o alicerce desse processo”, disse o especialista. O biogás é uma fonte renovável de energia, combustível e biofertilizante produzida a partir de resíduos orgânicos da produção agroindustrial e de resíduos sólidos urbanos. O aproveitamento energético desses resíduos permite a estruturação de uma economia circular, mitigando emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), reduzindo a utilização de combustíveis fósseis no país e evitando a poluição do solo e de recursos hídricos pelo descarte inadequado de rejeitos. Investimentos na cadeia de valor do biogás também resultam em novos empregos verdes, inovação tecnológica e sustentabilidade energética de cidades e negócios. O secretário adjunto de Estado de Desenvolvimento Regional de MT, Celso Banazeski, acredita que os exemplos de boas práticas apontados pelo projeto GEF Biogás Brasil podem ajudar a superar desafios do mercado mato-grossense de biogás. “Entendo que os maiores desafios dos empreendedores são a necessidade de se fazer estudos de viabilidade econômica e o conhecimento técnico necessário para compreender a importância da utilização dos resíduos para a geração de energia com ganho econômico e ambiental”, disse Banazeski. “Da parte dos empreendedores públicos, os maiores desafios são organizar consórcios e o setor privado para aproveitar os resíduos gerados pelas residências e empresas, e encontrar meios para financiar projetos de implantação de sistemas de geração de bioenergia”, completou o secretário adjunto. A coordenadora do Núcleo de Assuntos Internacionais da Casa Civil do Estado de MT, Rita de Cássia Oliveira Chiletto, vê o biogás como fator importante de competitividade econômica e sustentabilidade ambiental. “Sabemos que o MT é um dos maiores produtores da agropecuária e está na vanguarda desse setor no país. Então, para o estado que hoje é líder em produção nacional e conservação, o biogás adiciona um componente indispensável que identifica a nossa responsabilidade e o nosso comprometimento com o meio ambiente. Esse aspecto ambiental é fundamental, ao lado do social, que é incluir, por exemplo, os pequenos produtores da agricultura familiar, e inseri-los nessa produção”, disse a coordenadora. O engenheiro da Superintendência de Desenvolvimento Rural da Seaf-MT, Aurilineu Tizot, disse que o estado está em busca de soluções para a inserção de pequenas propriedades na cadeia de valor do biogás. “Mato Grosso é considerado hoje o celeiro do mundo. Estamos em busca de novas tecnologias e de estudos de caso que possam ser relevantes para a agricultura familiar no que tange às pequenas propriedades. Para isso, temos que ter o foco nas unidades compactas e unifamiliares, assim como nas formas de coleta e transporte de dejetos para cooperativas, associações e mini-indústrias. Também estamos em busca de tecnologia para a demanda do produto final desses processos”, explicou Tizot. Além dos benefícios ambientais e sociais, o secretário adjunto de Agronegócios e Investimentos da Sedec-MT, Anderson Martinis Lombardi, apontou as vantagens do biogás para a redução de custos e o potencial de geração de novas fontes de renda. “Ao utilizar o biogás como fonte de energia, gerado pelos resíduos das próprias propriedades agrícolas, é possível reduzir seus custos operacionais, principalmente os relacionados à energia elétrica. Esta atividade gera autonomia e circularidade no sistema produtivo. Além disso, a redução de custos com eletricidade pode ser repassada aos consumidores, resultando em tarifas de energia mais baixas e beneficiando toda a população local”, disse o secretário adjunto da Sedec. “A possibilidade de comercialização do excedente de energia elétrica gerada a partir do biogás é outra viabilidade econômica. Em muitos casos, a produção de biogás é superior à demanda da propriedade, o que permite a venda do excedente para a rede elétrica, gerando uma fonte adicional de receita para o produtor rural”, complementou Lombardi. O especialista em Cadeia de Valor do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Emilio Beltrami, indicou possibilidades de apoio do projeto à dinamização do biogás em Mato Grosso. “Os modelos de negócio que o nosso projeto realizou na Região Sul são considerados exemplos de boas práticas do setor no Brasil. O projeto conseguiu mostrar a viabilidade econômica e tecnológica dos investimentos relacionados ao gerenciamento de biomassa através do biogás, do biometano e do processo de gestão de dejetos. Nessa lógica de desenvolvimento de uma cadeia produtiva e de valor com foco em biogás, podemos orientar sobre as práticas que podem ser replicáveis em Mato Grosso. Já temos um cronograma dessas atividades com o governo de MT que envolve, além das visitas técnicas, ações de transferência de tecnologia”, disse Beltrami. Saiba mais sobre o projeto GEF Biogás Brasil em gefbiogas.org.br O projeto GEF Biogás Brasil e o CIBiogás convidam você a participar de quatro webinars sobre os resultados do Programa de Tropicalização.
As empresas participantes vão conversar ao vivo sobre desafios do mercado de biogás no país, apresentar inovações tecnológicas do setor e discutir o impacto das novas parcerias industriais traçadas ao longo do Programa. Os webinars serão transmitidos toda terça-feira de junho às 10h (BRT) pelos canais do projeto GEF Biogás Brasil e do CIBiogás no YouTube. Cada webinar terá uma hora de duração e um espaço para perguntas aos participantes. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Confira a programação:
Transmissão: YouTube GEF Biogás Brasil
BIOCONSERVACIÓN Transmissão: YouTube GEF Biogás Brasil
Transmissão: YouTube CIBiogás
Transmissão: YouTube CIBiogás O Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil promove a cooperação entre empresas brasileiras e estrangeiras para identificar oportunidades que atendam às demandas do mercado local de biogás e tropicalizar (adaptar à realidade brasileira) inovações do setor. O Seminário Técnico da ABiogás chega à nona edição com um legado de mais de 3 mil participantes e mais de 300 empresas compartilhando informações de qualidade sobre o setor brasileiro de biogás e biometano!
A edição deste ano será em São Paulo (SP) no dia 23 de maio, das 09h às 18h (BRT). O tema deste ano será “Biogás em Expansão: Fazendo o Biogás Acontecer”. O Seminário conta com o apoio institucional do projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Clique no botão a seguir e veja mais detalhes sobre o evento! Matéria editada do site do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB), utilizando dados da cobertura oficial. Para ler a matéria original do jornalista Fábio Canhete, clique aqui. Fotos: FSBBB (Roberto Lemos) O painel 11 do 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB), ocorrido em 19 de abril, focou na diversidade de produtos obtidos a partir do biogás, como o hidrogênio e os hidrocarbonetos.
O hidrogênio verde – produzido com o uso de energias renováveis – pode ser gerado por meio do biogás, e ambos são fontes sustentáveis de energia e combustível. “Essa rota que queremos, que o biogás passe onde ele possa virar inúmeros produtos e aplicações,” comentou o moderador do painel, Rafael Menezes, coordenador-geral de Tecnologias Setoriais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e coordenador do projeto GEF Biogás Brasil. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo MCTI, implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Cinco convidados palestraram durante o painel: Simone Souza, da organização Roundtable on Sustainable Biomaterials (RSB), Lúcio Ricken, da empresa 3Di Engenharia, Nicolle Monteiro, da empresa S&P Global, Marcos de Oliveira Costa, do fundo alemão GIZ, e Ansgar Pinkowski, da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). Simone Souza, especialista em biomateriais sustentáveis da RSB, falou sobre oportunidades e novas rotas de valorização do biogás e de biocombustíveis. “Temos o desafio na aviação, no transporte marítimo, onde existem poucas opções de descarbonização. Uma vez que temos um produto com baixa pegada de carbono, é importante a gente traduzir isso para o mercado,” disse a especialista. Lúcio Ricken, diretor técnico da 3Di Engenharia, apresentou o projeto de uma biorrefinaria modular aplicada principalmente em plantas com indústrias alimentícias. “Hoje, quando falamos em alto consumo, na superação do gás natural, você tem o custo de 1/3. Podemos entregar um combustível verde,sim, é possível. Entramos no ramo alimentício porque é um mercado descoberto, com muito consumo de gás natural. Entramos em uma oportunidade de alto consumo, sem contar na pegada do baixo carbono e nos créditos”, comentou Ricken. Nicolle Monteiro, especialista sênior de preços nos mercados de açúcar e biocombustíveis na S&P Global, trouxe para o painel o tema “Biogás e a Agenda Global de Descarbonização”. Ela afirma que é necessário pensar em políticas de estado, e acredita que esse setor está subutilizado e que há muito espaço para desenvolvimento: “Precisamos olhar o que o mundo necessita, e temos essa opção viável, sim. Eu fico muito feliz que o biometano é uma realidade a curto prazo, não uma realidade para 2030, é uma realidade hoje”. O especialista Marcos de Oliveira Costa, do fundo alemão GIZ, trouxe a experiência de sua instituição com o tema. “Estamos em mais de 150 países e, no Brasil, há mais de 60 anos. Implantamos, junto com o CIBiogás, uma planta de hidrogênio verde e biogás. Temos a necessidade e o interesse de diversos players. Neste momento, a Alemanha quer diversificar cada vez mais os parceiros e as fontes energéticas”, disse o especialista. Ansgar Pinkowskim, diretor de Transição Enegética e Sustentabilidade da AHK, apresentou um comparativo entre a Alemanha e o Brasil. Em território, o Brasil é 24 vezes maior que a Alemanha. Ao mesmo tempo, segundo o diretor, o país europeu tem 19 vezes mais usinas de biogás que o Brasil, o que mostra que há muito espaço para crescimento desse mercado em território brasileiro. “O Brasil tem as condições climáticas e geográficas, acesso hidrográfico, energia solar e da biomassa, e tem como atender a todos os mercados. O Nordeste para a exportação; aqui no Sul e no Sudeste, onde tem aglomeração da indústria, é possível atender por meio dabiomassa. Mas, precisamos que esse produto seja mais competitivo para se tornar atraente”, explicou o diretor. Matéria editada do site do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB), utilizando dados da cobertura oficial. Para ler a matéria original da jornalista Tallini Klassmann, clique aqui. Fotos: FSBBB (Leonardo Leite) O décimo painel do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB), ocorrido em 19 de abril, apresentou exemplos de empresas que já implementaram tecnologias de biogás em suas operações, gerando benefícios econômicos e ambientais.
Os trabalhos do painel foram conduzidos pela moderadora Daiana Gotardo Martinez, consultora da UNIDO em parceria com o CIBiogás e especialista do projeto GEF Biogás Brasil. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. “Cada vez mais ouvimos falar que empresas estão recebendo e utilizando os resíduos e subprodutos industriais, contribuindo para a transição de uma economia mais sustentável e redução dos impactos ambientais da indústria”, disse Daiana Gotardo Martinez durante o painel. O palestrante Lorenzo Pianigiani, da empresa Sebigas Cótica, compartilhou sua experiência com o biogás produzido a partir de resíduos agroindustriais. “Nossos pilares que fazem a diferença são: eficiência de conversão, uptime [tempo de operação efetiva] e opex [despesas operacionais]. Recebemos resíduos de frigoríficos, indústria de mandioca, etanol e açúcar, e capim elefante. No total, trazemos 70 tipos de resíduos. O destaque é a primeira planta brasileira de biogás de vinhaça em escala industrial, com tecnologia aplicada, fazendo com que esse projeto seja a maior usina de biodigestão das Américas e uma das maiores do mundo”, comentou Pianigiani. Já o empresário Henrique Saonetti, da Fecularia Três Fronteiras, cuja planta de biogás é uma Unidade de Demonstração do Projeto GEF Biogás Brasil, falou sobre a utilização do biogás em sua planta. “Possuímos dois biodigestores de 25 mil litros com retenção hídrica de 31 dias. Usamos o biogás para energia térmica e elétrica. No início, passamos por dificuldades, pois naquela época não se falava muito em biogás. Por isso, é necessário, cada vez mais, esses encontros, debates, para mais empresas utilizarem seus resíduos, retornando em investimento e benefício”, relatou Saonetti. Os representantes da Cooperativa Castrolanda, Carol Giovani Smilewski e Torbim de Geus, apresentaram o case Energik, do grupo Unium, que é um projeto conjunto desenvolvido pelas cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal para produzir biogás. “O projeto tem localização estratégica e, em seu entorno, há muitas indústrias. Nossos carros-chefe são os frigoríficos, mas também há indústria de batatas, fábrica de cerveja e os produtores rurais. Todos os resíduos são transformados em matéria-prima para digestato e biofertilizante”, enfatizou Torbim de Geus. A planta de biogás da Castrolanda, em parceria com a 3Di Engenharia, também é uma Unidade de Demonstração do projeto GEF Biogás Brasil. A planta fica em Castro (PR) e processa resíduos agroindustriais. Por fim, a painelista Giovani Boaventura Bacarin, da Cocal, falou sobre o modelo de negócio da empresa, com máxima utilização de resíduos e subprodutos agroindustriais. “A Cocal produz cana-de-açúcar, açúcar, etanol, energia elétrica, levedura inativada e desidratada, biogás, biometano e C02 em suas plantas industriais. Utilizamos o biometano na frota da empresa, em carros utilitários, caminhões e maquinários. Também, integramos o projeto Cidades Sustentáveis, sendo a primeira cidade com sistema de distribuição exclusivo de biometano no mundo”, explicou Bacarin. |