Novidade no projeto GEF Biogás Brasil! A empresa britânica Aggreko, líder mundial em soluções temporárias e modulares para geração de energia elétrica, climatização e resfriamento de processos industriais, foi selecionada para integrar o último ciclo do Programa de Tropicalização.
A adesão corresponde ao desafio “Soluções para Redução de Custos no Aproveitamento Elétrico e em Motogeradores de Grande Escala”, que visa aumentar a competitividade das soluções para geração de energia elétrica e é um dos seis desafios principais apontados pelo mercado ao Programa de Tropicalização durante pesquisa feita com empresas de referência no setor de biogás no Brasil. O objetivo da nova parceria é a redução de custos no aproveitamento energético do biogás para geração de energia elétrica em projetos de larga escala e o aumento da competitividade desse setor no mercado brasileiro por meio do intercâmbio internacional de tecnologias e soluções. A solução a ser tropicalizada - ou seja, adaptada ao mercado brasileiro - é um conjunto modular “Plug & Play” para geração de energia elétrica a partir de 1 MW. A Aggreko atua em mais de 80 países, possui 60 anos de experiência e detém a maior frota de geradores do mundo para oferecer soluções rápidas, modulares, flexíveis e confiáveis. Com reconhecimento internacional em atividades de geração de energia por meio do biogás, sua principal operação com gás de aterro é aqui no Brasil e tem servido de vitrine para o resto do mundo. Ainda assim, existem barreiras técnicas e de mercado que precisam ser superadas. Por meio do Programa de Tropicalização, o escritório brasileiro da Aggreko espera encontrar estratégias inovadoras para atender a novos mercados e possibilidades de adaptação de suas operações. Sobre o Programa de Tropicalização O Programa de Tropicalização faz parte do Projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O Programa promove a cooperação entre empresas brasileiras e estrangeiras para identificar oportunidades que atendam às demandas do mercado local. O objetivo é engajar stakeholders nacionais e internacionais para implementar ações de incentivo ao desenvolvimento econômico e à inovação tecnológica voltadas para a cadeia de valor do biogás no Brasil. As parcerias traçadas pelo Programa de Tropicalização atuam para adaptar à realidade brasileira ("tropicalizar") soluções tecnológicas ou modelos de negócios que solucionam um ou mais dos seis principais desafios de desenvolvimento declarados pelo mercado brasileiro de biogás. Cada um dos desafios elencados é uma linha prioritária do Programa de Tropicalização. Aurora Coop, Sebrae/SC e projeto GEF Biogás Brasil avançam no plano para produção de biogás21/11/2022
Apresentar os termos e os avanços do novo acordo de cooperação que tem por objetivo transformar resíduos da suinocultura em energia e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente. Com esse foco ocorreu na última semana (dia 16) o Workshop “Aurora Coop e o Projeto GEF Biogás Brasil”, em Chapecó, Santa Catarina.
O evento foi promovido pela Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) e Sebrae com a parceria do Projeto GEF Biogás, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como a principal entidade executora. Participaram parceiros diretos e cooperados da Aurora Coop e do Sebrae. O workshop oportunizou apresentar o estudo elaborado no Frigorífico Aurora Chapecó II (FACH II) para gerar biogás com resíduos industriais visando substituir o gás liquefeito de petróleo (GLP). A unidade analisada abate 2,6 mil suínos por dia e tem produção mensal de 10,6 mil toneladas de produtos cárneos industrializados. As atividades iniciaram com explanação do presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, que frisou a importância da parceria. “É uma satisfação contar com uma equipe comprometida que tem um sonho de vivência em prol de uma causa tão importante trazida pelo nosso grande parceiro que é o Sebrae. Temos a expectativa de conquistarmos excelentes resultados para os produtores, para a agroindústria e para o meio ambiente”. ECONOMIA VERDE O consultor da UNIDO e especialista em cadeia de valor do projeto GEF Biogás Brasil, Emilio Beltrami, apresentou um panorama do Biogás no mercado brasileiro e explicou que o propósito do projeto é apoiar as empresas da agroindústria a criarem um ambiente favorável para a economia verde com foco na matriz energética renovável – em específico com a cadeia produtiva do biogás. Por meio de um diálogo com o Sebrae Nacional e com o Sebrae/SC, foi possível identificar que Chapecó e região possuem expressiva produção de proteína animal e que a potencialidade de captar os dejetos e fazer com que possam ser utilizados para a geração de biogás representa um grande valor de mercado e uma grande oportunidade para diminuir os impactos no meio ambiente. De acordo com o especialista, tanto a Aurora Coop quanto o Sebrae são sensíveis nesses temas de sustentabilidade e, com base nos interesses comuns para a construção de visão de futuro, iniciou o diálogo. “Dessa forma, o projeto GEF colocou à disposição consultores e especialistas para elaboração de um modelo de negócios para a Aurora Coop e outro para a Copérdia. Os resultados do estudo foram muito bem recebidos e os próximos passos incluem identificar as possibilidades reais de investimentos e criar um ambiente favorável às novas propostas para que sigam em direção da sustentabilidade e da construção de um futuro competitivo para as pessoas que moram no território com uma base tecnológica de economia renovável”. O consultor da UNIDO e especialista em biogás do projeto GEF Biogás Brasil, Vinicius Fritsch, destacou que a implantação de unidades geradoras de biogás em frigoríficos se mostra bem consolidada e viável e já existem exemplos no Brasil. Fritsch apresentou o estudo que embasou a análise da viabilidade técnica e econômica para implantação de plantas de biogás nas unidades da Aurora Coop. O objetivo foi avaliar a viabilidade econômica, técnica e operacional da geração de biogás no FACH II em Chapecó. “Estamos em um estudo inicial e a viabilidade se mostra interessante para gerar biogás com resíduos industriais para substituição de GLP. As próximas etapas incluem aprofundar esses estudos e verificar a viabilidade junto com as equipes técnicas e de sustentabilidade da Aurora Coop e validar o modelo de negócios com a administração para futuramente aplicar em uma das unidades industriais e para que sirva como modelo referência para ser implantado nas demais unidades da empresa”. SEGURANÇA ENERGÉTICA Entre os principais resultados para o futuro, Vinicius Fritsch apontou a segurança energética, ou seja, ter a garantia de geração do próprio biogás e biometano. “Os números econômicos também mostram que os investimentos são viáveis com bom retorno, além de ser economicamente e ambientalmente sustentável, socialmente correto, entre outros benefícios”. De acordo com o especialista, cada vez mais o uso de biogás vem sendo difundido com várias aplicações. “A cadeia tende a crescer muito no Brasil, pois temos excelentes fornecedores, muita tecnologia, além de uma cadeia tecnicamente estruturada. Precisamos olhar cada vez mais para os nossos negócios e entender onde podemos aplicar essa tecnologia para ter resultados econômicos, ambientais e sociais”. O workshop também contou com a participação do especialista em política financeira do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Rodrigo Sarmento Garcia, que apresentou os financiamentos para o setor do biogás. Em sua explanação, destacou que trabalha na identificação das necessidades e expectativas dos parceiros do projeto GEF Biogás Brasil para financiamentos de negócios da área, na identificação de instituições financeiras que atuam no Brasil e que tenham linhas de financiamento para biogás, na avaliação de condições de crédito, entre outras. Expôs que está à disposição para propor recomendações de financiamento de acordo com as necessidades e expectativas dos parceiros, facilitar o diálogo com as instituições financeiras, além de ajudar nas negociações com bancos, empresas e financiadores, entre outras questões. O gerente de desenvolvimento regional do Sebrae/SC, Wanderley Andrade, que representou a entidade, assinalou que o Sebrae Nacional oportunizou ao Sebrae catarinense essa iniciativa e uma das empresas escolhidas foi a Aurora Coop. “Estamos felizes com a concretização do termo de cooperação e os testes já realizados nos mostram que saímos na frente dos outros Estados. O mais importante é mostrar às propriedades e às cooperativas que podem haver melhorias naquilo que está sendo produzido dentro da propriedade. A iniciativa é pioneira, ou seja, vamos testar, ver o que temos em mãos e avaliar os impactos dentro da propriedade. Queremos fortalecer essa parceria que é fundamental e estamos levando essa expertise para inspirar outras regiões do agro”. O diretor vice-presidente de agronegócios da Aurora Coop, Marcos Zordan observou que o projeto é de suma importância pela questão ambiental e pela responsabilidade como cidadãos. “Nosso objetivo é viabilizar, através do dejeto, a questão de energia elétrica e usar o gás para aquecimento e uso na propriedade. Se olharmos a curto e médio prazo temos essa responsabilidade como dirigentes e como produtores, de produzir sem prejudicar a parte ambiental. A Aurora Coop interessada nisso, junto com o Sebrae, buscou parcerias para esse projeto fosse viabilizado”. Saiba mais sobre o projeto GEF Biogás Brasil em www.gefbiogas.org.br e acompanhe as novidades do projeto no Instagram e no YouTube, bem como no Facebook da UNIDO. As Unidades de Demonstração são plantas de biogás selecionadas pelo Projeto GEF Biogás Brasil por meio de uma concorrência aberta. Essas plantas receberam apoio técnico e financeiro do nosso projeto para a compra de novos equipamentos e o aprimoramento de suas operações.
Com apoio do Projeto GEF Biogás Brasil, as plantas ganharam mais eficiência, segurança e sustentabilidade. O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Assista ao vídeo e confira como o seu negócio também pode incluir o biogás, tornando suas operações mais competitivas. Se você já tem uma planta de biogás em operação, confira as soluções implementadas pelas Unidades de acordo com cada modelo de negócio específico, e descubra os resultados alcançados. Projeto GEF Biogás Brasil e UNIDO marcam presença na maior feira de tecnologia da América Latina27/10/2022
De 18 a 21 de outubro, a equipe do projeto GEF Biogás Brasil participou da 31ª edição da Mercopar, maior feira de indústria e inovação da América Latina. Realizado em Caxias do Sul, o evento contou com a apresentação do representante adjunto da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Clovis Zapata, no Fórum ESG, que teve a temática "Como implementar práticas ESG em indústrias de diferentes portes?" É possível acompanhar as informações e notícias sobre a feira no Instagram da Mercopar e no site do evento. Nova parceria
Além de participar da Mercopar, o especialista em Cadeia de Valor do projeto GEF Biogás Brasil, Emilio Beltrami, realizou uma visita técnica ao Centro de Pesquisa em Energias e Tecnologias Sustentáveis (CPETS) do Parque Científico e Tecnológico Univates (Tecnovates), localizado no município de Lageado (RS). A visita ocorreu visando analisar a oferta de conhecimento para o setor do biogás e a prestação de serviços tecnológicos para análises laboratoriais de biomassa no centro tecnológico. A agenda contou com a presença da gestora administrativa do Tecnovates, Cristiani Reimers; da coordenadora do Centro Tecnológico de Pesquisa e Produção de Alimentos, Liana Stoll; do gestor da Inovates, Michel Machado; e da laboratorista do CPETS, Juliana Barbosa. Durante a primeira quinzena de outubro, a equipe do projeto GEF Biogás Brasil, em parceria com a equipe do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), realizou visitas técnicas em seis plantas de biogás contempladas como Unidades de Demonstração do projeto.
O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Lançado em março de 2021, o edital de Unidades de Demonstração (UDs) ofereceu um investimento total de cerca de R$ 2,6 milhões às propostas selecionadas para a otimização de infraestrutura e operações. Além disso, o edital de UDs vincula as plantas de biogás escolhidas ao projeto GEF Biogás Brasil como Unidades de Demonstração (UDs), apresentando ao mercado brasileiro casos de sucesso que podem ser replicados em todo o país. Melhorias implementadas As visitas ocorreram no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Durante a agenda, proprietários e responsáveis pelas unidades apresentaram as melhorias implantadas a partir do investimento do projeto GEF Biogás Brasil. Para Danieli Rambo, sócia-proprietária da Granja Kist e Froelich (Santa Rosa/RS), o investimento do edital de UDs possibilitou que fossem feitas várias melhorias na planta de biogás da granja. “Nós conseguimos fazer toda a parte estrutural de cercamento e de construção das lagoas de decantação com o apoio do projeto. Nosso objetivo é fazer o ciclo completo dos dejetos da granja. Queremos reutilizar tudo e utilizar a parte sólida do digestato para a venda de adubo orgânico e a parte líquida (após processo de reuso da água) na lavagem das pocilgas”, disse a proprietária. Já na unidade da Granja Master (Videira/SC), o engenheiro responsável pela planta, Jackson Granetto, falou sobre os equipamentos adquiridos através do investimento do projeto. “Com o investimento do projeto GEF, adquirimos uma microturbina com um novo conceito de geração de energia e com ela é possível fazer o aproveitamento da energia térmica através do aquecimento de água. Além da microturbina, também adquirimos o filtro-prensa de lodo no qual vamos fazer a secagem do nosso material final e comercializá-lo”. O engenheiro afirmou, ainda, que com essas implementações a rota tecnológica da unidade, da produção à destinação de dejetos, será feita de maneira mais sustentável e equilibrada ecologicamente. Benefícios do biogás Na 3Gs Adubos Orgânicos (Boa Esperança do Iguaçu/PR), uma das aplicações energéticas do biogás é a geração de energia térmica, aquecendo parte dos aviários da unidade. De acordo com o responsável pela Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Gilmar Marcelo de Paula, o biogás auxiliou na redução de custos com aquecimento. “Utilizando o biogás ao invés de outros combustíveis, nós eliminamos problemas como a diferença de temperatura, por exemplo. Além disso, nosso consumo é menor. Nós gastamos com o biogás apenas 30% do que a gente gastava com a lenha”, afirmou. O proprietário também destacou que com esse modelo de negócio, conseguem transformar um passivo ambiental e transformamos em ativo econômico. “Além de estarmos contribuindo com o meio ambiente, transformamos o que antes era passivo ambiental em algo mais viável economicamente”, finalizou. Planos para o futuro Durante as visitas técnicas, os responsáveis pelas unidades falaram quais são as perspectivas para o futuro do uso do biogás. Na EnerDinBo, com o incentivo do projeto GEF foram implementados sistemas de: monitoramento de aquecimento, de monitoramento de pressão do sistema de biodigestão e um de purificação do biogás que a unidade previa instalar em 2024. De acordo com Thiago González, diretor-técnico da EnerDinBo, a partir do sistema de purificação e obtenção de biometano, o próximo passo da empresa é abastecer com biometano, ainda em 2022, a frota de caminhões que faz o recolhimento de dejetos e leva até a unidade. “Além de antecipar bastante um planejamento que já tínhamos para utilização de biometano na nossa frota, nós também vamos conseguir aumentar o tempo de vida útil dos nossos sistemas de biodigestão e de geração de energia elétrica. Consequentemente, isso vai ajudar a reduzir o nosso custo operacional observado no dia a dia”, explicou. Em Castro (PR), a perspectiva da planta de biogás da Castrolanda, com ações em parceria com a 3DI Engenharia, é capturar o CO2 a partir do sistema de refino para utilizar na insensibilização de animais. “A estimativa do projeto é termos a captura do CO2 proveniente do biogás e colocar esse gás na planta de abate de suínos, e com isso também aprimorar o poder calorífico do gás que atualmente abastece os motogeradores”, explicou Carol Smilevski, engenheiro responsável pela planta. Já na Fecularia Três Fronteiras, unidade localizada em Itaúna do Sul (PR), o proprietário Henrique Fragoso Saonetti afirmou que o projeto GEF Biogás Brasil auxiliou na melhoria da qualidade do biogás. “Faltava um empurrãozinho para a gente ter o biogás pronto para os grupos motogeradores. Com os desumidificadores modulares que compramos com o incentivo do projeto GEF, agora temos a opção de no caso um grupo motogerador der problema, os outros continuarem a operação, e da melhor forma possível, com o melhor gás possível, com temperatura adequada e umidade adequada para não causar danos aos grupos motogeradores”. A partir dessas melhorias, o proprietário já pensa em perspectivas futuras para o biogás. “Existem algumas possibilidades que o biogás permite e que penso em elaborar aqui na fecularia. Uma delas é a utilização do biogás para fazer o biometano e abastecer nossa frota de tratores. Também vislumbramos a possibilidade de fazer a separação do CO2 para uso em bebidas. São muitas possibilidades que o biogás nos proporciona e queremos utilizá-lo o máximo possível”, concluiu. Saiba mais sobre as Unidades de Demonstração e acompanhe as últimas novidades do projeto através do Instagram do GEF Biogás Brasil. Acesse https://www.instagram.com/gefbiogasbrasil/. ✅Foi prorrogado o prazo para participar da chamada pública lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para apoio econômico a projetos de biogás. Agora, o prazo para submissão de propostas é 2 de setembro de 2022.
O edital de seleção prevê investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) de até vinte milhões de reais. O objetivo é selecionar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia de produção do biogás e biometano, considerando os seguintes subtemas: ⚡Soluções para pré-tratamento de biomassa residual; ⚡Sistemas e equipamentos de biodigestão, purificação, aproveitamento energético, armazenamento e transporte; ⚡Soluções para o monitoramento e garantia da qualidade do biogás e biometano; ⚡Biotecnologia e insumos biotecnológicos para a biodigestão; ⚡Soluções para valorização do digestato. Empresas interessadas em participar da seleção devem atender aos seguintes critérios: ●Serem empresas brasileiras com finalidade lucrativa; ●Terem Receita Operacional Bruta acima de R$ 360 mil em 2021; ●Apresentarem objetivo social compatível com as atividades a serem desenvolvidas no âmbito do edital; ●Outros critérios disponíveis no edital da chamada pública. Acesse o site da Finep e veja todos os detalhes da seleção! - Momento é de entrega de resultados e disseminação do conteúdo para atores e territórios da cadeia de biogás. - Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo MCTI, implementado pela UNIDO, financiado pelo GEF e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O Comitê Diretor do Projeto GEF Biogás Brasil se reuniu na última quarta-feira (24/8) para deliberar sobre os avanços do projeto neste ano e as ações planejadas para 2022 e 2023. O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. A direção do projeto é formada pelas seguintes entidades: MCTI, UNIDO, Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e Itaipu Binacional. “Estamos começando a colher o fruto do trabalho dos anos anteriores, temos muitos resultados agora e temos muitos que estão por vir”, ressaltou o representante da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Alessandro Amadio. Já Clovis Zapata, representante adjunto da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, disse que o projeto é bem-sucedido e tem recebido retornos positivos. “A gente tem colhido diversos feedbacks, desde os ministérios mais técnicos até os ministérios mais amplos, e são todos positivos. Acredito que esse pode ser um modelo de implementação de projeto para diversas outras áreas em muitos outros temas”. Próximos passos O balanço semestral de 2022 e o plano de trabalho para os próximos meses foram apresentados pelos consultores da UNIDO e especialistas do projeto GEF Biogás Brasil Bruno Casagranda Neves, Tiago Quintela Giuliani, Luciana Scheid, Raphael Makarenko e Felipe Souza Marques, que é diretor de Desenvolvimento Tecnológico do CIBiogás. O especialista em Gerenciamento de Projetos do GEF Biogás, Bruno Casagranda Neves, destacou que o projeto chegou no momento de entrega de resultados. “Nosso foco agora é concluir as nossas ações, demonstrar os resultados e garantir que tudo o que temos gerado no projeto seja disponibilizado para os diferentes territórios, diferentes atores, e seja colocado em funcionamento”. Neves também chamou atenção para o lançamento recente do projeto, o livro Metodologias para integração do biogás na cadeia de valor da agroindústria. “Essa publicação é um resultado importante, pois vem como base do nosso trabalho para que a partir do projeto nós possamos encadear outras ações estratégicas, outros projetos e outras iniciativas para o fortalecimento da cadeia de valor”, explicou. O diretor-presidente do CIBiogás, Rafael Gonzales, sugeriu que, como próximos passos, sejam criadas ações focadas nas instituições financeiras. “Chegamos em uma fase do projeto e do mercado de biogás em que temos que deixar a melhoria dos instrumentos financeiros muito clara para o mercado. As instituições financeiras precisam entender o que é biogás. Não falta dinheiro, o que falta é que as empresas saibam como acessar esses recursos”, defendeu. A próxima reunião do comitê está prevista para acontecer durante a próxima edição do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que ocorrerá de 17 a 20 de abril e 2023 em Foz do Iguaçu (PR).
- Ferramenta BiogásInvest, desenvolvida pelo projeto GEF Biogás Brasil e oferecida pelo CIBiogás, permite que atores do setor façam análises customizadas sobre a viabilidade de projetos de biogás.
- Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo MCTI, implementado pela UNIDO, financiado pelo GEF e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O projeto GEF Biogás Brasil e o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) realizaram, no dia 23/8, uma live sobre os benefícios do BiogásInvest para os negócios ligados à cadeia de valor do biogás. A transmissão foi feita via LinkedIn. O evento ao vivo contou com a participação de dois especialistas no tema: o consultor da UNIDO e especialista em Mercado de Biogás do Projeto GEF Biogás Brasil em parceria com o CIBiogás, Nicolas Berhorst, e o analista de Projetos de Biogás do CIBiogás, Maurício Penteado. O BiogásInvest é uma ferramenta digital gratuita que permite que produtores, empresários, fornecedores de equipamentos e serviços, agentes financiadores e gestores públicos façam uma análise customizada e independente sobre a viabilidade de projetos de biogás. A ferramenta foi desenvolvida pelo projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. A ferramenta é oferecida pelo CIBiogás e está disponível para acesso público. De acordo com o especialista na ferramenta, Nicolas Berhorst, o BiogásInvest tem quatro principais etapas: escolha de substrato, modelagem de negócios, escoamento do biogás e resultados de viabilidade econômica. “Essa ferramenta foi construída para atacar um dos principais problemas que o projeto GEF Biogás Brasil trouxe para o Brasil, que é a assimetria de informação. A ferramenta busca equalizar informações que podem dificultar a tomada de decisão, principalmente das pessoas interessadas em projetos de biogás que não têm muito conhecimento técnico e não são especialistas no assunto”, explicou Berhorst. Vantagens do BiogásInvest O analista Maurício Penteado apresentou a ferramenta e deu instruções sobre como utilizá-la. Penteado explicou que a ferramenta traz diversos benefícios para o setor do biogás, pois é amigável aos usuários, tem alto nível de personalização, consegue fazer a simulação de diferentes cenários com poucos clicks, pode fazer o controle de entradas e saídas, e entrega os resultados de forma padronizada. “Quando falamos em projetos de biogás, não estamos falando apenas de geração de energia. Também estamos falando de tratamento de resíduos, que podem estar sendo gerados na agroindústria, na pecuária, no tratamento de resíduos sólidos urbanos. Dificilmente um projeto de biogás vai ser idêntico ao outro”, esclarece Penteado. “E esses diferentes cenários precisam de uma ferramenta que seja personalizável para que você possa fazer uma avaliação adequada de tudo o que está envolvido com o investimento do projeto. Esse é um dos grandes benefícios do BiogásInvest: o alto grau de personalização, que contribui muito para a tomada de decisão e para o investimento em projetos de biogás”, disse o analista. Segundo Maurício Pentado, como o biogás tem uma cadeia de valor pulverizada e com muitos atores participando de um mesmo projeto, é importante que o negócio tenha uma ferramenta compartilhável para que todos os atores consigam contribuir com suas atividades na cadeia de valor.
Ferramenta em expansão
Os especialistas da live enxergam um futuro mais ampliado para a plataforma. De acordo com Nicolas Berhorst, o BiogásInvest pode funcionar como um modelo de negócios. “Nós vemos a plataforma como algo em que, no futuro, funcione como um modelo de negócios de plataforma, em que de um lado vamos ter os donos da biomassa, os interessados em construir projetos com sua própria biomassa, e do outro lado teremos os fornecedores oferecendo seus serviços. Dessa forma, acelerar o número de novos projetos de biogás no Brasil”, conclui Berhorst. Serviço
✅ Participe da chamada pública lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para apoio econômico a projetos de biogás.
O edital de seleção prevê investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) de até vinte milhões de reais. O objetivo é selecionar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia de produção do biogás e biometano, considerando os seguintes subtemas: ⚡Soluções para pré-tratamento de biomassa residual; ⚡Sistemas e equipamentos de biodigestão, purificação, aproveitamento energético, armazenamento e transporte; ⚡Soluções para o monitoramento e garantia da qualidade do biogás e biometano; ⚡Biotecnologia e insumos biotecnológicos para a biodigestão; ⚡Soluções para valorização do digestato. Empresas interessadas em participar da seleção devem atender aos seguintes critérios: ●Serem empresas brasileiras com finalidade lucrativa; ●Terem Receita Operacional Bruta acima de R$ 360 mil em 2021; ●Apresentarem objetivo social compatível com as atividades a serem desenvolvidas no âmbito do edital; ●Outros critérios disponíveis no edital da chamada pública. Acesse o site da Finep e veja todos os detalhes da seleção! - Unidade Interministerial é um fórum de discussão envolvendo entidades federais para debater melhorias em políticas públicas voltadas para o biogás.
- Projeto é liderado pelo MCTI, implementado pela UNIDO, financiado pelo GEF e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O Projeto GEF Biogás Brasil realizou, na última quarta-feira (17/8), a quinta Reunião da Unidade Interministerial do Biogás e Biometano. O fórum de discussão reuniu representantes de cinco ministérios e três entidades governamentais da esfera federal para debater as projeções para os próximos anos e a experiência do setor privado de com o biogás e biometano. A Unidade Interministerial agrega entidades federais para debater melhorias nas políticas públicas voltadas para o biogás. O fórum periódico é uma iniciativa do Projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Cinco ministérios compõem a Unidade Interministerial: MCTI, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Também fazem parte do fórum a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O intuito é promover a discussão na esfera federal da temática do biogás. A abertura da quinta reunião da Unidade Interministerial foi feita pelo diretor do Departamento de Tecnologias Aplicadas do MCTI, Eduardo Soriano. Ele destacou que a Unidade vai de encontro a temas importantes para o Brasil. “É um fórum que está alinhado com as políticas públicas na área de biogás e biometano que temos atualmente, como o programa Combustível do futuro, Programa Nacional do Hidrogênio, Programa Metano Zero. Precisamos seguir nesse caminho para suprir as necessidades do setor”, afirmou. Perspectivas do setor Durante o fórum, a consultora técnica da Superintendência de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis da EPE, Rachel Henriques, palestrou sobre as perspectivas para o setor do biogás e do biometano. Henriques apresentou o Panorama Energético Nacional, e chamou a atenção para a variedade da matriz energética brasileira. “Na nossa matriz, o biogás ainda aparece tímido, mas tem crescido anualmente. O crescimento tem sido exponencial e tem mostrado consistência, com crescimento médio de 35% ao ano nos últimos 10 anos”, explicou. Dados da EPE mostram que, só no setor sucroenergético, o biogás poderá atender a 40% da demanda de diesel no setor agropecuário em 2031. A reunião também contou com a apresentação do diretor técnico do grupo Solví, Diego Nicoletti, que falou sobre os projetos da empresa desenvolvidos para as áreas de biogás e biometano. Nicoletti apresentou o portfólio do grupo, que conta com plantas de biogás em Salvador (BA), Minas do Leão (RS) e Caieiras (SP). Ele afirmou que, até 2023, com a inauguração de plantas em São Paulo, Pará e Rio Grande do Sul, a Solví terá uma capacidade instalada de aproximadamente 65MW de biogás. Além disso, o grupo tem previsão da instalação, em 2024 e 2025, de plantas de biometano em São Paulo e no Rio Grande do Sul, com perspectiva de produção de até 2.700 m³/h de biometano, para suprir a demanda pelo combustível. “A procura por biometano é muito alta, principalmente em razão do ganho ambiental (gás natural renovável) e pela alta do preço do gás natural”, defendeu Nicoletti. A reunião foi organizada e conduzida pelo consultor da UNIDO e especialista em Políticas Nacionais do Projeto GEF Biogás Brasil, Tiago Quintela Giuliani. O próximo encontro da Unidade Interministerial está previsto para 9 de novembro de 2022. |