Dos dias 2 a 5 de maio, o especialista em gestão de projetos, Bruno Casagranda Neves, e o especialista em cadeia de valor, Emilio Beltrami, consultores do projeto GEF Biogás Brasil, realizaram visitas técnicas no estado de Mato Grosso.
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. No dia 3 de maio, o projeto visitou o Instituto Senai de Tecnologia de Mato Grosso, com sede em Cuiabá. A equipe conheceu os laboratórios do instituto, que são voltados para setor da agroindústria brasileira. Além disso, foram realizadas reuniões para definir a estratégia de abertura de uma parceria entre o projeto GEF Biogás Brasil e o instituto Senai, visando a transferência de conhecimento e a disseminação de boas práticas. Os consultores também realizaram uma visita técnica ao Centro Sebrae de Sustentabilidade, no dia 4 de maio. Localizado em Cuiabá, o centro é uma referência nacional e internacional para as boas práticas de sustentabilidade e diálogo entre o mercado privado e o de negócios. A agenda em Mato Grosso foi finalizada no dia 5 de maio com uma visita técnica à fazenda MJ, que trata os dejetos da produção de proteína suína através de 18 biodigestores. Junto à fazenda, os consultores tiveram a possibilidade de analisar as tecnologias utilizadas no empreendimento, bem como estudar qual é o modelo de negócio que a entidade utiliza para a gestão dos dejetos através de biodigestores e a transformação do biogás em energia elétrica. A partir da estruturação dessa parceria, o projeto GEF Biogás Brasil pode replicar, em larga escala, o modelo de negócios utilizado na fazenda. A quarta reunião da Unidade Interministerial, ocorrida nesta terça-feira (26/04), avançou em temas relevantes para o setor de biogás e biometano a nível nacional, como novas oportunidades de financiamento de projetos inovadores e políticas públicas para projetos de biogás.
Os participantes da reunião remota também tiveram acesso a resultados recentes do Projeto GEF Biogás Brasil, como a avaliação de rotas tecnológicas para o tratamento dos resíduos sólidos produzidos por dez municípios do oeste paulista. O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. O diretor do Departamento de Tecnologias Aplicadas do MCTI, Eduardo Soriano, deu início à reunião apresentando novidades que serão implementadas pelo Ministério nos próximos meses. “Vamos repassar várias ações estruturadas às agências envolvidas com o setor ao longo deste ano. Na área de biocombustíveis e temas correlatos ao biogás e o biometano, teremos um conjunto de novos editais de subvenção econômica”, conta Soriano. Segundo o diretor, os editais estão em fase de detalhamento e serão apresentados pelo MCTI nos próximos meses. O representante da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Alessandro Amadio, ressalta que os resultados do Projeto GEF Biogás Brasil na linha de atuação de resíduos sólidos urbanos indicam um grande potencial de inovação e produção de biogás nas cidades brasileiras. “O setor de resíduos urbanos tem um potencial interessante, considerando o volume de produção, o impacto social, e as cadeias de valor que podemos desenvolver junto a vários tipos de indústria e fornecedores de equipamentos e serviços”, explica Amadio. A reunião também contou com uma apresentação do secretário adjunto de Clima e Relações Internacionais do MMA, Marcelo Donnini Freire, sobre novas iniciativas do Ministério relacionadas ao setor de biogás, como o Programa Metano Zero e a criação do conceito de Créditos para redução de emissão de Metano. “É a primeira vez que temos o reconhecimento formal desse conceito, que pega carona e lastro na estruturação do mercado de carbono. O conceito estabelece o biometano como um produto diferenciado, para atrelar um valor específico a esse combustível”, explica Freire. A quarta reunião da Unidade Interministerial foi organizada e conduzida pelo especialista em Políticas Nacionais do Projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Tiago Quintela Giuliani. A próxima reunião da Unidade está prevista para 17 de agosto de 2022. Sobre a Unidade Interministerial A Unidade Interministerial é um fórum periódico de discussão idealizado pelo Projeto GEF Biogás Brasil que reúne entidades federais em prol de políticas públicas mais dinâmicas para o biogás no país. Cinco ministérios compõem a Unidade Interministerial: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Também fazem parte do fórum a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O 4º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (4° FSBBB), realizado de 12 a 14 de abril em Caxias do Sul (RS), contou com a Reunião das Mulheres do Biogás. O evento aconteceu no segundo dia do Fórum e foi organizado pelo grupo “Mulheres do Biogás”, sendo sua primeira reunião presencial. O tema principal do encontro foi a participação feminina no setor e meios de ampliar seu protagonismo.
De acordo com a consultora em biogás e uma das líderes da iniciativa, Leidiane Mariani, o grupo “Mulheres do Biogás” já conta com 80 mulheres. O grupo foi lançado oficialmente em outubro de 2021, durante um webinar promovido pelo Instituto 17. Leidiane Mariani conta que o grupo, além de conectar profissionais e discutir sobre representatividade, pretende “empoderar as mulheres dentro do setor de biogás e mostrar que podemos estar em todos os espaços que nós quisermos”. “O nosso objetivo é que as mulheres falem sobre os desafios da participação feminina no setor. Além disso, vamos buscar, juntas, caminhos possíveis para alcançar mais equidade de gênero no biogás”, explica a consultora. A reunião presencial durante o 4° FSBBB teve como moderadoras as líderes da iniciativa Leidiane Mariani e a analista de sustentabilidade Gabriela Bonassa. Também participaram da organização da reunião as outras três líderes da iniciativa: Maria Eduarda Cação Rosa, Paola Petry e Lais Alves Souza. Representatividade é a palavra de ordem Envolvida com o setor há cinco anos, Lívia Salaroli, advogada e assessora na Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (AGENERSA), diz que a reunião foi enriquecedora. “A sociedade está começando a entender a importância dessa representatividade em todos os setores e esse evento mostra isso. Essa reunião foi importante para a gente reafirmar algumas palavras de ordem, que por vezes são repetitivas, mas que precisam ser faladas, como a sororidade, a representatividade. É importante nos engrandecermos enquanto mulheres do setor, para abrirmos espaço juntas e mostrarmos ao mundo que viemos para ficar!”, conclui a advogada. Mulheres do Biogás De acordo com o relatório “Energia Renovável: uma perspectiva de gênero”, publicado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) em 2019, as mulheres representam apenas 22% da mão de obra em todo o setor energético. Na área de energias renováveis, o percentual é de 32%. Quando se trata de cargos de liderança, o percentual é ainda menor. Segundo estudo divulgado pela empresa FESA Executive Search, nas 25 principais empresas de energia que atuam no Brasil, somente 6% dos cargos de liderança são atuados por mulheres. Com esse cenário em vista, o grupo “Mulheres do Biogás” atua para potencializar o networking entre as participantes do Fórum e do setor de biogás como um todo. A iniciativa, catalisada e incubada pelo Instituto 17, é apoiada pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, projeto GEF Biogás Brasil, CIBiogás, ABiogás e outras instituições do setor. Desde abril de 2022, as líderes da iniciativa também fazem parte do grupo de trabalho com mesmo nome (Women in Biogas em inglês) da Associação Mundial do Biogás (World Biogas Association). A ideia é conectar as redes, trocar experiências e buscar a equidade de gênero no setor de biogás em todos os países. O grupo conta com um grupo de Whatsapp e do LinkedIn e um cadastro online para receber informativos por e-mail. Para mais detalhes, acesse: https://linktr.ee/mulheresdobiogas. O projeto GEF Biogás Brasil participou do 4º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (4° FSBBB), realizado de 12 a 14 de abril, em Caxias do Sul (RS). O evento reuniu atores de toda a cadeia do biogás para debater o setor sob diversas perspectivas.
Além de realizar um minicurso presencial sobre o biogás e seus impactos para mais de 50 pessoas, o projeto GEF Biogás Brasil também foi responsável por conduzir o painel 5 do 4º FSBBB com apresentações sobre eficiência e inovação em plantas de biogás. O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) lançou uma nova chamada pública ao setor privado para convocar empresas interessadas em prestar serviços de monitoramento de dados de plantas de biogás localizadas na região sul do Brasil.
A empresa contratada deverá auxiliar a UNIDO a monitorar os dados gerados de seis plantas de biogás, que estão entre as selecionadas pelo edital de Unidades de Demonstração (UDs) do projeto GEF Biogás Brasil, lançado no ano passado. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela UNIDO, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Na véspera do 4° Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, o Projeto GEF Biogás Brasil e o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) realizaram, na segunda-feira (11), o minicurso presencial “Biogás e seus impactos”, em Caxias do Sul (RS).
A capacitação contou com mais de 50 participantes e as aulas abordaram o dia a dia em uma planta de biogás, com dicas sobre operações, monitoramento e empreendedorismo. O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O curso presencial foi idealizado com uma proposta diferente: tirar alunas e alunos da zona de conforto. Durante a formação, foi apresentado um case que descreveu uma situação real de um produtor que tem problemas com a segurança energética e com a qualidade da energia de sua propriedade. A ideia ao apresentar o case era que os alunos discutissem e entendessem a problemática, compreendendo os parâmetros que interferem no dimensionamento de uma planta de biogás. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Mato Groso (SENAI-MT), o Instituto SENAI de Tecnologia de MT, a Companhia Matogrossense de Gás (MTGás) e o Projeto GEF Biogás Brasil se reuniram nesta terça-feira (12/04) para planejar uma ação conjunta de estímulo ao aproveitamento energético de resíduos agroindustriais por meio da produção de biogás e biometano no estado.
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Durante a reunião, representantes e especialistas das entidades envolvidas começaram a definir um acordo de cooperação para apoiar o setor privado em MT a diversificar sua produção energética, dando um fim sustentável aos resíduos da atividade econômica local. O foco da ação será em empreendimentos de médio e grande porte do setor agroindustrial. O objetivo é transformar esses resíduos em biogás, que é uma fonte renovável de energia, combustível veicular e fertilizante. O aproveitamento energético de resíduos fortalece a economia circular, reduzindo custos operacionais, otimizando modelos de negócios, gerando novas fontes de renda, mitigando emissões de gases de efeito estufa, criando ambientes urbanos e rurais mais sustentáveis, e tornando as empresas mais competitivas. “Cada modelo de negócio específico precisa de um apoio financeiro que atenda às suas demandas, e o projeto GEF Biogás Brasil pode indicar às empresas os caminhos mais promissores”, explica o representante adjunto da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Clovis Zapata. “Já temos em Mato Grosso a Parceria para a Ação pela Economia Verde (PAGE) conduzindo ações de sustentabilidade, e sabemos do poderio desse estado em termos de produção agroindustrial. Com a chegada do Projeto GEF Biogás Brasil, queremos melhorar a produtividade desse setor e torná-lo mais competitivo em termos internacionais”, conta Zapata. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Cesar Alberto Miranda Lima, reforça que as energias renováveis devem ser priorizadas. “Essa é uma pauta de total interesse do nosso estado. Temos taxas de crescimento econômico absurdas e nosso grande gargalo agora são as energias renováveis e a sustentabilidade”, diz o secretário. Miranda Lima também é presidente do Conselho de Administração da MTGás, empresa de economia mista vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de MT (Sedec-MT). O presidente da MTGás, Rafael Reis, afirma que o estado trabalha para fortalecer as políticas públicas relacionadas ao biogás. “O Mato Grosso atua na regulamentação específica voltada para esse setor. Outro ponto interessante é o mapeamento que estamos fazendo das potencialidades da geração de biogás e biometano em todo o estado, desde o pequeno até o grande produtor”, diz Reis. O coordenador de Consultorias do SENAI-MT, Henrique Kops Zahner, indica que a nova parceria com o projeto GEF Biogás Brasil precisa partir de um plano de trabalho específico para estimular empresas do estado a produzir biogás, mobilizando a estrutura da entidade. “O SENAI transfere conhecimento estratégico a empresas, enquanto o Instituto SENAI de Tecnologia atua para desenvolver o agro local, em parceria com dezenas de empresas e institutos de inovação com serviços especializados”, explica o coordenador, que listou os diversos laboratórios liderados pelo Instituto em Mato Grosso. “Também oferecemos serviços de consultoria, como aplicação de redução de desperdício de operação voltado para o agronegócio”, diz Zahner. Também participaram da reunião o diretor jurídico da MTGás, José Luiz Bojikian; o consultor em Tecnologia e Inovação do Instituto SENAI de Tecnologia de MT, Luiz Augusto de Oliveira Almeida; e os especialistas do Projeto GEF Biogás Brasil e consultores da UNIDO Emilio Beltrami, Crislaine Florzino Flor, Luciana Scheid, Bruno Casagranda Neves, Tiago Quintela Giuliani, Maria Beatriz Barberis e Raphael Makarenko. O próximo passo será a formulação de um acordo de cooperação entre SENAI-MT, Instituto SENAI de Tecnologia de MT, MTGás e Projeto GEF Biogás Brasil, prevendo o intercâmbio de conhecimento e expertise, bem como o plano de atuação conjunta em Mato Grosso. Saiba mais sobre o Projeto GEF Biogás Brasil em www.gefbiogas.org.br - Acordo de cooperação entre as instituições foi firmado em agosto de 2021 - Geração de biogás na unidade pode evitar custo de até R$ 1,7 milhão por ano Na última quinta-feira (31/3), o Projeto GEF Biogás Brasil fez a entrega oficial do Modelo de Negócios para a Aurora Coop. A cooperativa firmou um termo de cooperação com o GEF Biogás Brasil e a UNIDO em agosto de 2021, com o objetivo de avaliar a viabilidade econômica, técnica e operacional para a implantação de um projeto de geração de biogás no Frigorífico Aurora Coop Chapecó II, localizado no Oeste catarinense.
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. O representante da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Alessandro Amadio, afirmou que o modelo de negócios tem grande oportunidade de replicação no Brasil. “Esse trabalho pode ser replicado pelo Brasil, particularmente na região Sul. Queremos abrir para esse mercado do biogás, dos equipamentos, dos serviços. Nesse período de crise econômica e energética, vai ser ainda mais interessante implementar esse tipo de projeto para dar mais sustentabilidade e resiliência aos negócios do setor”. Na unidade, é realizado o abate de 2 mil suínos por dia e a produção mensal é de 10,6 mil toneladas de alimentos industrializados. Como uma das maiores cooperativas de alimentos do Brasil, a Aurora Coop exporta alimentos para mais de 80 países e possui 11 cooperativas filiadas. São mais de 100 mil famílias de empresários rurais e colaboradores, formando o terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes do país. O diretor vice-presidente de agronegócios da Aurora Coop, Marcos Antonio Zordan, acredita que o modelo de negócios apresenta uma perspectiva a mais para ser discutida. “Com esse trabalho, nós vamos caminhar para buscar uma alternativa viável para a produção de biogás na empresa”. O especialista em cadeia de valor do Projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Emilio Beltrami, reforçou a agilidade do processo. “Nós assinamos esse acordo em agosto de 2021. Em cinco meses conseguimos acelerar todas as atividades do modelo de negócios. Também construímos aqui uma visão estratégica de futuro bem consolidada”. Geração de biogás na unidade Responsável pela elaboração do modelo de negócios em conjunto com a consultora da UNIDO e do projeto GEF Biogás Brasil Crislaine Flor, o especialista Vinicius Fritsch apresentou o plano de negócios. Fritsch explicou que, com os substratos disponíveis, o potencial de geração de biogás é de 81 m³/h, chegando a 200 kW/h de potencial de geração de energia elétrica com o biogás produzido nessa planta, quantidade que serviria para autoconsumo do frigorífico. “Gerando esse biogás, as formas possíveis de monetização e de agregar valor à cadeia do biogás são: biogás para geração de energia térmica, biometano para substituir o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e o gás natural, geração de energia elétrica pelo biogás e pelo biometano, e produção de fertilizante orgânico”, elucidou. Ao avaliar esses cenários de utilização do biogás que pode ser produzido na unidade, os consultores chegaram à conclusão de que, gerando energia elétrica para o autoconsumo, a Aurora Coop pode ter um custo evitado de até 1 milhão de reais ao ano. Já no cenário de produção de biometano para substituição de GLP do chamuscador de suínos da unidade, a empresa pode chegar ao custo evitado de 1,7 milhão de reais por ano, sendo este o cenário indicado pela equipe como o mais viável para ser implementado. Com a entrega do modelo de negócios realizada, a companhia vai avaliar as opções e decidir sobre a possibilidade de implantação e replicação do projeto. Saiba mais sobre o Projeto GEF Biogás Brasil: www.gefbiogas.org.br Assista ao lançamento do acordo de cooperação: https://www.youtube.com/watch?v=bce5PiT0uHw&t=152s Contatos para imprensa: Nicole Mattiello (UNIDO / GEF Biogás Brasil) -n.defariabartolinimattiello@unido.org Raphael Makarenko (UNIDO / GEF Biogás Brasil) – r.makarenko@unido.org A Secretaria de Estado de Projetos Especiais do Governo do Distrito Federal (SEPE/GDF) e a equipe do Projeto GEF Biogás Brasil apresentaram, em audiência pública realizada pela SEPE no dia 28/3, o projeto de concessão de três Ecoparques no Distrito Federal (DF).
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. A audiência pública foi realizada para que a população pudesse conhecer e opinar sobre a nova proposta de tratamento sustentável dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do DF, por meio dos chamados Ecoparques, que são unidades de tratamento que geram energia e compostos orgânicos para a agricultura. A proposta foi elaborada no âmbito do acordo de cooperação firmado entre o Projeto GEF Biogás Brasil e o Governo do Distrito Federal, representado pela SEPE e pelo Serviço de limpeza Urbana (SLU). A proposta segue premissas estabelecidas em regulamentos, planos e padrões técnicos do GDF, que buscam a sustentabilidade econômica, financeira, técnica, social e ambiental do projeto. O engenheiro Antonio Dourado Rocha, liderança técnica na condução do projeto representando o GDF, afirmou que o projeto prevê uma gestão sustentável dos resíduos sólidos urbanos do DF por meio das unidades de tratamento mecânico-biológico de RSU. “As unidades transformam a fração orgânica do resíduo em biogás, além de otimizarem a separação de resíduos recicláveis. Em paralelo com os Ecoparques, a ampliação da coleta seletiva também será efetuada”, disse. O especialista em Políticas Nacionais do Projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Tiago Quintela Giuliani, afirmou que a audiência pública abre mais um canal de comunicação para que a população possa sugerir melhorias ao Projeto. “O Projeto GEF Biogás Brasil, através de um projeto de cooperação técnica iniciado em 2020, auxiliou o GDF com base técnica, seguindo normativas e leis já existentes, além de deliberações e premissas estabelecidas pelo GDF, que é representado nessa iniciativa pela SEPE”, explicou Giuliani. Sobre os Ecoparques O novo sistema de gestão de resíduos prevê a recuperação energética e o tratamento dos resíduos orgânicos recolhidos no DF por meio da instalação de três Unidades de Tratamento Mecânico Biológico (UTMBs), também conhecidas como Ecoparques. Essas unidades vão tratar os resíduos da coleta convencional do lixo e apoiar a recuperação de recicláveis, dando um fim sustentável aos resíduos do Distrito Federal. Após o processamento, os resíduos geram biogás – fonte de energia e combustível renováveis – e adubo orgânico, além de ampliar os resultados da coleta seletiva. As unidades serão instaladas em três regiões administrativas do DF: Asa Sul, Gama e P Sul. Para o subsecretário de estruturação e gestão de projetos da SEPE/GDF, Javier H. Ferrari, o projeto pretende trazer todas as contribuições da população para trabalhar em um projeto que equalize as demandas sociais e ambientais em uma proposta viável. “Queremos posicionar a capital do Brasil como referência internacional no tratamento de resíduos sólidos, respeitando e priorizando o cooperativismo, a inclusão social e as fontes de emprego para cooperativas de catadores”, diz o subsecretário. Ferrari salientou que o projeto de Ecoparques foi desenvolvido “abraçando a sustentabilidade e o modelo de cidades inteligentes, limpas e resilientes, trazendo soluções de longo prazo para o DF e induzindo outros Estados a fazerem o mesmo”. A parceria público-privada (PPP) também prevê o desenvolvimento de duas novas Instalações de Recuperação de Resíduos (IRRs) e a implementação de um centro de visitação, treinamento e capacitação de catadores, voltado para a divulgação de informações e educação ambiental, a fim de conscientizar a população sobre os temas relacionados ao tratamento de resíduos sólidos urbanos. O Secretário de Estado de Projetos Especiais, Roberto Andrade, reforçou que a política de governo é transparente. “Estamos aqui para servir a população e, principalmente, reforçar os princípios do governo, caracterizando os projetos como projetos de Estado e não de governo, aportando credibilidade ao empresariado brasileiro e conforto para a população”, concluiu. Impactos do projeto Durante a consulta pública, Fabricio Soler, perito jurídico em estação de tratamento de resíduos do Projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, respondeu questões jurídicas sobre o projeto de Ecoparques. O perito reforçou que “as unidades de tratamento buscam potencializar a reciclagem e o tratamento dos resíduos. Isso reforça a aderência do projeto com a Política Nacional de Resíduos Sólidos”. Já o especialista em resíduos e biogás do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Luis Felipe Colturato, fez uma apresentação técnica, econômica e financeira do projeto de Ecoparques. Ele lembrou que Brasília tem forte vocação para o tratamento de resíduos. “Brasília, desde a sua inauguração, em 1960, é referência, pois é solo do primeiro Ecoparque da América Latina, que foi inaugurado em 1963”, disse Colturato. Ele afirmou que, atualmente, 88,6% dos resíduos sólidos urbanos do DF ainda são enviados ao aterro sanitário. “O grande desafio hoje é como reduzir o envio de resíduos ao aterro e como otimizar o tratamento desses resíduos”. Com os Ecoparques, o DF tem o potencial de ampliar o tratamento de resíduos sólidos urbanos para 94% do total de resíduos recolhidos, contemplando outras iniciativas do DF. Atualmente, apenas 30% do lixo é tratado. Além do aumento de 28% para 85% na taxa de recuperação dos resíduos sólidos urbanos, atingindo o melhor índice do Brasil, Colturato reiterou outros impactos que os Ecoparques podem gerar no Distrito Federal, como a ampliação do mercado de recicláveis, geração de emprego e renda, redução das emissões de gases de efeito estufa, melhoria da qualidade do tratamento de resíduos, e estruturação do mercado de biogás. Também participaram da mesa na audiência o subsecretário de Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente do DF, João Lóssio; e os representantes do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU-DF), Guilherme Almeida e Fernanda Ferreira de Sousa. Assista a Audiência Pública: https://www.youtube.com/results?search_query=sepe+gdf Contatos para imprensa: Nicole Mattiello (UNIDO / GEF Biogás Brasil) -n.defariabartolinimattiello@unido.org Raphael Makarenko (UNIDO / GEF Biogás Brasil) – r.makarenko@unido.org SIMP indica secagem de amido e geração de energia como finalidades mais promissoras para a inserção do biogás no setor Técnicos, consultores e representantes do Projeto GEF Biogás Brasil e do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP) se reuniram na terça-feira (29/3) para analisar cases de sucesso do setor de biogás com o potencial de impulsionar novos negócios e facilitar investimentos na recuperação energética de resíduos orgânicos.
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Durante a reunião remota, foram apresentadas plantas de biogás inovadoras que recebem apoio financeiro do Projeto GEF Biogás Brasil para renovar seus equipamentos e otimizar sua produção de biogás, biometano e fertilizante. O objetivo é definir trajetórias de estímulo a novas oportunidades de negócios no setor de mandioca por meio do biogás, estendendo experiências bem-sucedidas a indústrias de todo o estado. “O objetivo das plantas de biogás selecionadas pelo nosso Projeto como Unidades de Demonstração é criar uma vitrine de boas práticas para todo o país”, diz a especialista em tecnologias de biogás do Projeto GEF Biogás Brasil e consultora da UNIDO, Natali Nunes, que apresentou as unidades aos participantes da reunião virtual. Uma das unidades apresentadas pela especialista foi a Fecularia Três Fronteiras, localizada em Itaúna do Sul (PR). A Fecularia reduziu em mais de 50% a conta de energia elétrica do negócio por meio do biogás, que também é usado em caldeiras para gerar energia térmica. Com apoio do Projeto GEF Biogás Brasil, a Fecularia pretende superar desafios técnicos na desumidificação do biogás e geração de energia elétrica. “As unidades que apoiamos aproveitam seus resíduos para produzir biogás e gerar energia elétrica, energia térmica, biometano e digestato, inclusive para abastecimento próprio dessas unidades”, reforça Natali Nunes. O presidente do SIMP, João Eduardo Pasquini, ressalta as vantagens do biogás para o setor de mandioca e desafios importantes a serem superados. “A geração de energia por meio do biogás vive um momento promissor no Brasil. Além dos benefícios ambientais, a atividade reduz custos e faz o setor crescer. Estamos abertos para discutir oportunidades e levar isso às indústrias e aos nossos associados. Ainda precisamos descobrir o potencial dessa atividade em nossas fábricas pensando em finalidades específicas, como a secagem do amido e a geração de energia”, diz Pasquini. O especialista em cadeia de valor do Projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Emilio Beltrami, reforça que o diálogo constante com empresas do setor é indispensável para garantir resultados e inovação. “A cadeia produtiva do biogás é diversificada em vários segmentos industriais que necessitam de uma organização e integração por meio de governanças setoriais. Por isso, os diálogos com SIPM e FIEP no Paraná são estratégicos para a construção de ambientes favoráveis à atração de novos investimentos, aumentando o valor entregue ao cliente final e diminuindo os custos de produção das empresas por meio da inserção de novas tecnologias”, diz Beltrami. Também participaram da reunião a secretária executiva do SIMP, Mariana de Araújo Tavares; diretor do SIMP, Guido Bankhardt; Sergio Satin, da Amidos Bankhardt; e os especialistas do Projeto GEF Biogás Brasil e consultores da UNIDO Crislaine Flor, Nicolas Berhorst, Alessandra Freddo e Vinicius Fritsch. Foram debatidos temas relacionados ao desenvolvimento do setor, como custos de operação, retorno financeiro, manutenção de equipamentos, geração por microturbinas ou motogeradores, monetização, arranjos coletivos entre empresas, e políticas públicas focadas em biogás. O Projeto GEF Biogás Brasil e o SIMP são parceiros desde o ano passado, quando anunciaram acordos de cooperação em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR) e o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima). Os acordos reforçaram o potencial produtivo do Paraná, apoiando a criação de modelos de negócio inovadores e fomentam o desenvolvimento de novos projetos no setor. Saiba mais sobre o Projeto GEF Biogás Brasil: www.gefbiogas.org.br Assista ao lançamento do acordo de cooperação: https://youtu.be/Y5H7EcihjT8 Contatos para imprensa: Raphael Makarenko (UNIDO / GEF Biogás Brasil) – r.makarenko@unido.org Nicole Mattiello (UNIDO / GEF Biogás Brasil) - n.defariabartolinimattiello@unido.org Jorge Roberto Silva (SIMP)- jorge.robertojor@gmail.com |