- Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. - Painel do projeto apresentou oportunidades e desafios do mercado brasileiro de biogás durante o Fórum Internacional de Viena sobre Energia e Clima (IVECF), oferecido pela UNIDO, pelo Governo da Áustria e pelo Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA). O projeto GEF Biogás Brasil liderou um painel sobre oportunidades de investimento, políticas públicas e desafios setoriais do mercado brasileiro de biogás durante o Fórum Internacional de Viena sobre Energia e Clima (IVECF), na capital da Áustria, no início de novembro.
O Fórum aconteceu no Palácio de Hofburg, que abriga a presidência austríaca, centros de conferência e museus. O evento reuniu especialistas, empreendedores e tomadores de decisão de várias partes do mundo para discutir soluções que aceleram o desenvolvimento de baixas emissões e resiliente ao clima. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O IVECF foi organizado pela UNIDO, pelo Ministério Federal de Assuntos Europeus e Internacionais da Áustria, pela Agência Austríaca de Desenvolvimento e pelo Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA). O painel do projeto teve o tema “Destravando cadeias de valor do biogás no Brasil: insights dos setores público e privado”. O painel contou com palestras do assessor da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC) do MCTI, Gustavo Ramos; do consultor da UNIDO e especialista em gestão de projetos, Bruno Neves; e da CEO e cofundadora da empresa Amplum Biogás, Leidiane Mariani. A discussão foi moderada pelo gerente do projeto GEF Biogás Brasil pela sede da UNIDO em Viena, Luca Longo. “A apresentação começou com o Gustavo falando sobre o marco regulatório que o governo colocou em prática para as energias renováveis e o biogás. Em seguida, Leidiane explicou a perspectiva do setor privado sobre o tema e os desafios que ainda existem. Por fim, Bruno mostrou como o projeto GEF Biogás Brasil tem apoiado o governo brasileiro e o setor privado a fortalecer a cadeia de valor do biogás no país”, contou o gerente do projeto, Luca Longo. O assessor da SETEC/MCTI e coordenador do projeto, Gustavo Ramos, mostrou ao público os impactos das políticas públicas no desenvolvimento do setor de biogás. “Minha palestra abordou a temática de transição energética, bem como a participação do MCTI no fortalecimento das bases científico-tecnológicas dos programas governamentais que trabalham com energia, principalmente focando em energias renováveis e combustíveis sustentáveis”, disse Gustavo. “A participação no Fórum foi de suma importância para posicionar melhor o Brasil frente aos atores internacionais e mostrar as diversas possibilidades de cooperação”, explicou o assessor. A diretora executiva da Amplum Biogás, Leidiane Mariani, apresentou a visão do setor privado sobre o mercado brasileiro de biogás. “Falei sobre como está esse setor atualmente: número de plantas de biogás, potencial de produção, desafios e oportunidades de investimento nesse setor, que pode gerar descarbonização, desenvolvimento e energia renovável”, contou Leidiane, que também é consultora do Instituto 17 e coordenadora de parcerias da Rede Mulheres do Biogás. “Acho que o painel mostrou, para outros países em desenvolvimento como o Brasil, como desenvolver seu setor de biogás”, concluiu a empresária. O consultor da UNIDO e especialista do projeto GEF Biogás Brasil Bruno Neves abordou detalhes sobre os resultados alcançados pelo projeto GEF Biogás Brasil e as possibilidades de parceria internacional. “O que levamos para o IVECF foi a nossa experiência em integrar as demandas e necessidades do setor privado, e as obrigações e os direcionamentos estratégicos do setor público”, disse Bruno. “Nesse espaço de troca internacional, uma experiência como a nossa, que visa gerar resultados sustentáveis a longo prazo, pode servir tanto de referência para atores de outras regiões e países que precisem partir para processos de transformação e desenvolvimento territorial, como também para mostrar para possíveis parceiros internacionais elos na cadeia de valor onde esses parceiros podem se integrar”, explicou o especialista. Acesse o site do projeto GEF Biogás Brasil para saber mais detalhes sobre todos os resultados já alcançados. Acompanhe o projeto no Instagram, Linkedin e YouTube para ficar por dentro de todas as notícias desse trabalho conjunto. Assine a newsletter do projeto para receber boletins informativos por emailou via Linkedin. Os comentários estão fechados.
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