O projeto GEF Biogás Brasil e a Secretaria Executiva dos Conselhos Temáticos e Setoriais da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) realizaram, no dia 4/11, uma cerimônia interna de entrega do modelo de negócios voltado para o biogás para o Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (Simp).
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Durante o evento, o representante da UNIDO no Brasil, Alessandro Amadio, parabenizou o modelo de negócios e enfatizou a necessidade de explorar opções mais visionárias para o setor da fecularia. “Precisamos olhar para outras opções tecnológicas que possam melhorar ainda mais a rentabilidade desses recursos”. O especialista em resíduos e biogás do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Luis Felipe Colturato, apresentou o modelo baseado na padronização tecnológica, na modernização do modelo operacional e de negócio integrado, e em resultados econômico-financeiros de distintos cenários. Colturato afirmou que o fortalecimento da cadeia de biogás no setor depende diretamente da concepção de um projeto estruturante e integralizado. “Precisamos reduzir riscos técnicos, agregar valor ao sindicato e associados, garantir escalas para negociações com fornecedores de equipamentos e serviços, facilitar acesso a recursos financeiros e, principalmente, fazer com que a mitigação de emissões de GEE e o tratamento de efluentes com geração de energia e fertilizantes renováveis façam parte do modelo de negócios do setor”, disse. O Apoiador Técnico do Conselho Temático de Energia da Fiep, Cícero Bley Júnior, destacou que “o grande resultado do convênio até agora foi demonstrar que a UNIDO e a Fiep criaram um momento somatório muito importante para o setor do biogás no Paraná”. Já o diretor de Operações do Sebrae/Paraná, Julio Agostini, enfatizou que o projeto é muito consistente e é a agenda certa no momento certo. “Com a COP26 e os compromissos internacionais, já estamos na agenda da redução da emissão de gases. O setor produtivo tem que estar comprometido com esse processo. Nós estamos criando o modelo de negócios e temos agora que nos preocupar em termos experiências práticas”. O consultor da UNIDO e especialista em cadeia de valor do projeto GEF Biogás Brasil, Emilio Beltrami, que mediou o evento, afirmou que a cerimônia foi um marco para o convênio. “afirmou que a cerimônia foi um marco de referência que abre uma nova fase para o apoio a Novos Investimentos”. Os comentários estão fechados.
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