SIMP indica secagem de amido e geração de energia como finalidades mais promissoras para a inserção do biogás no setor Técnicos, consultores e representantes do Projeto GEF Biogás Brasil e do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP) se reuniram na terça-feira (29/3) para analisar cases de sucesso do setor de biogás com o potencial de impulsionar novos negócios e facilitar investimentos na recuperação energética de resíduos orgânicos.
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Durante a reunião remota, foram apresentadas plantas de biogás inovadoras que recebem apoio financeiro do Projeto GEF Biogás Brasil para renovar seus equipamentos e otimizar sua produção de biogás, biometano e fertilizante. O objetivo é definir trajetórias de estímulo a novas oportunidades de negócios no setor de mandioca por meio do biogás, estendendo experiências bem-sucedidas a indústrias de todo o estado. “O objetivo das plantas de biogás selecionadas pelo nosso Projeto como Unidades de Demonstração é criar uma vitrine de boas práticas para todo o país”, diz a especialista em tecnologias de biogás do Projeto GEF Biogás Brasil e consultora da UNIDO, Natali Nunes, que apresentou as unidades aos participantes da reunião virtual. Uma das unidades apresentadas pela especialista foi a Fecularia Três Fronteiras, localizada em Itaúna do Sul (PR). A Fecularia reduziu em mais de 50% a conta de energia elétrica do negócio por meio do biogás, que também é usado em caldeiras para gerar energia térmica. Com apoio do Projeto GEF Biogás Brasil, a Fecularia pretende superar desafios técnicos na desumidificação do biogás e geração de energia elétrica. “As unidades que apoiamos aproveitam seus resíduos para produzir biogás e gerar energia elétrica, energia térmica, biometano e digestato, inclusive para abastecimento próprio dessas unidades”, reforça Natali Nunes. O presidente do SIMP, João Eduardo Pasquini, ressalta as vantagens do biogás para o setor de mandioca e desafios importantes a serem superados. “A geração de energia por meio do biogás vive um momento promissor no Brasil. Além dos benefícios ambientais, a atividade reduz custos e faz o setor crescer. Estamos abertos para discutir oportunidades e levar isso às indústrias e aos nossos associados. Ainda precisamos descobrir o potencial dessa atividade em nossas fábricas pensando em finalidades específicas, como a secagem do amido e a geração de energia”, diz Pasquini. O especialista em cadeia de valor do Projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Emilio Beltrami, reforça que o diálogo constante com empresas do setor é indispensável para garantir resultados e inovação. “A cadeia produtiva do biogás é diversificada em vários segmentos industriais que necessitam de uma organização e integração por meio de governanças setoriais. Por isso, os diálogos com SIPM e FIEP no Paraná são estratégicos para a construção de ambientes favoráveis à atração de novos investimentos, aumentando o valor entregue ao cliente final e diminuindo os custos de produção das empresas por meio da inserção de novas tecnologias”, diz Beltrami. Também participaram da reunião a secretária executiva do SIMP, Mariana de Araújo Tavares; diretor do SIMP, Guido Bankhardt; Sergio Satin, da Amidos Bankhardt; e os especialistas do Projeto GEF Biogás Brasil e consultores da UNIDO Crislaine Flor, Nicolas Berhorst, Alessandra Freddo e Vinicius Fritsch. Foram debatidos temas relacionados ao desenvolvimento do setor, como custos de operação, retorno financeiro, manutenção de equipamentos, geração por microturbinas ou motogeradores, monetização, arranjos coletivos entre empresas, e políticas públicas focadas em biogás. O Projeto GEF Biogás Brasil e o SIMP são parceiros desde o ano passado, quando anunciaram acordos de cooperação em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR) e o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima). Os acordos reforçaram o potencial produtivo do Paraná, apoiando a criação de modelos de negócio inovadores e fomentam o desenvolvimento de novos projetos no setor. Saiba mais sobre o Projeto GEF Biogás Brasil: www.gefbiogas.org.br Assista ao lançamento do acordo de cooperação: https://youtu.be/Y5H7EcihjT8 Contatos para imprensa: Raphael Makarenko (UNIDO / GEF Biogás Brasil) – r.makarenko@unido.org Nicole Mattiello (UNIDO / GEF Biogás Brasil) - n.defariabartolinimattiello@unido.org Jorge Roberto Silva (SIMP)- jorge.robertojor@gmail.com Em evento realizado na Câmara Municipal de Álvares Machado (SP), no dia 23 de março, o Projeto GEF Biogás Brasil divulgou o estudo que avaliou diferentes rotas tecnológicas para o tratamento de resíduos sólidos nos municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista (CISORP). Os resultados foram alcançados através de uma parceria entre o Projeto GEF Biogás Brasil, o CISORP e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. O estudo levou em conta as diretrizes e metas do Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos (PIGIRS), desenvolvido pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP), campus de Presidente Prudente, em parceria com o CISORP. O representante adjunto da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Clovis Zapata, afirmou que o impacto central da iniciativa é que cada município membro do consórcio possa efetivamente implementar um sistema mais eficiente e eficaz de tratamento de resíduos sólidos na região. “Aqui as rotas tecnológicas vão ser avaliadas levando em consideração questões econômicas, sociais e ambientais, para que o município possa escolher o caminho mais interessante para ele”, explicou. O representante também estimou que, com a execução do projeto, os investimentos para o tratamento de resíduos na região podem chegar até 700 milhões de reais. Para amenizar a saudade de capacitações presenciais repletas de networking e integrações, o Projeto GEF Biogás Brasil e o CIBiogás lançam o Mini Curso: Biogás e Seus Impactos, um curso completamente gratuito que ocorrerá presencialmente como evento preparatório para o 4º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano em Caxias do Sul - RS. 🚀🤩
No Mini Curso PRESENCIAL - Biogás e seus Impactos, será apresentado um case para a abordagem de conceitos e aplicações práticas relacionados à cadeia de produção de biogás, contemplando a digestão anaeróbia e critérios para dimensionamento de biodigestores, tratamento de biogás, aplicações energéticas (energia elétrica, térmica e veicular), modelos de negócios e viabilidade econômica de projetos com atividades práticas. 📚⚡ O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. 💪 ➡️ REALIZAÇÃO DO CURSO: 11 de abril de 2022, das 14h às 18h30 ➡️ MODALIDADE: Presencial ➡️ LOCALIZAÇÃO: Caxias do Sul - RS ➡️ VAGAS: 50 Cronograma do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano: 🗓️ 11/04 - Segunda-feira: (GRATUITO) Mini Curso: Biogás e Seus Impactos 🗓️ 12/04 - Terça-feira: (Verifique valores) Abertura e Painéis 🗓️ 13/04 - Quarta-feira: (Verifique valores) Painéis e Happy Hour 🗓️ 14/04 - Quinta-feira: (Verifique valores) Visitas Técnicas ❗Ressaltamos que o Mini Curso: Biogás e Seus Impactos é inteiramente gratuito e não possui vínculo com os ingressos e inscrições para o 4º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano. Faça sua inscrição, as vagas são limitadas! ⏰ Maiores informações estão disponíveis no formulário a seguir. O Projeto GEF Biogás Brasil desenvolveu um estudo preliminar de avaliação técnica, econômica e financeira de rotas tecnológicas sustentáveis para o tratamento dos resíduos urbanos produzidos pelos dez municípios do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista (CIRSOP).
O estudo preliminar está disponível para consulta pública por meio de dois relatórios que demonstram todas as etapas de avaliação dos dados de gestão de resíduos fornecidos pelo consórcio, bem como os resultados alcançados. Um compilado de arquivos com os cálculos realizados e o detalhamento dos dados utilizados pela análise também foi disponibilizado para consulta pública. Durante a reunião ordinária do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista (CIRSOP), na segunda-feira (7), o Projeto GEF Biogás Brasil teve a oportunidade de apresentar o Projeto, a parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o trabalho técnico, econômico, financeiro e ambiental feito para o Consórcio.
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Mateus Godoi, diretor-executivo do consórcio, reforçou a importância da parceria para o CIRSOP. “Nós fomos escolhidos pelo progresso que fizemos sobre o tema até aqui, mas se quisermos avançar deveremos inovar nessa área.” O representante adjunto da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Clovis Zapata, apresentou a agência para o consórcio e afirmou que tem uma grande atuação na área de energia renovável. “Nós trabalhamos muito com municípios, estados e o governo federal aqui no Brasil, tanto na implementação de projetos específicos, como também na avaliação e desenho de políticas públicas”, disse. Buscando aumentar a capacidade de disseminação da cadeia de valor do biogás em outros estados, o projeto GEF Biogás Brasil se reuniu, em 11 de fevereiro, com o Instituto Senai de Tecnologia em Mato Grosso.
Durante a conferência, produtos, convênios e cases de sucesso foram apresentados pelos consultores da UNIDO e especialistas do projeto GEF Biogás Brasil Emilio Beltrami, Crislaine Flor e Luis Felipe Colturato. Para finalizar a apresentação, o também consultor da UNIDO e especialista do projeto Tiago Quintela Giuliani falou da integração do biogás e do biometano nas políticas energéticas e agrícolas. Como próximo passo para a construção do novo convênio, o Instituto Senai de Tecnologia em Mato Grosso vai listar empresas do estado que tenham características semelhantes com entidades que já são parceiras do projeto GEF Biogás Brasil, e, a partir disso, delinear novas colaborações para a disseminação de conhecimento da cadeia de valor do biogás. A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) lançou uma chamada pública ao setor privado para convocar empresas interessadas em prestar serviços de monitoramento remoto e processamento de dados. O objetivo da convocação é selecionar uma empresa para prestar serviços de monitoramento, automação e controle de sistemas em plantas de biogás na região Sul do Brasil.
A empresa contratada deverá auxiliar a UNIDO a monitorar e processar dados gerados pelas plantas de biogás selecionadas pelo edital de Unidades de Demonstração do Projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Entre as atividades previstas no contrato, estão a implementação de um sistema de monitoramento remoto para sete plantas piloto de biogás, bem como o monitoramento dessas usinas por 12 meses. Todos os dados gerados pela empresa devem ser acessíveis remotamente a partir de uma plataforma de monitoramento (nuvem ou equivalente) e devem permitir a produção de relatórios. O Comitê Diretor do Projeto GEF Biogás Brasil se reuniu no início de dezembro para deliberar sobre os avanços do projeto neste ano e as ações planejadas para 2022.
A direção do projeto é formada pelas seguintes entidades: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e Itaipu Binacional. “Esse foi um ano particular, porque foi o primeiro ano com nosso trabalho totalmente em formato remoto. A dinâmica foi muito boa e toda a equipe teve bastante trabalho. Espero que, no próximo ano, possamos visitar as empresas presencialmente, para aumentarmos a interação direta com o setor privado”, disse o representante da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Alessandro Amadio. O balanço anual e o plano de trabalho foram apresentados pelos consultores da UNIDO e especialistas do projeto GEF Biogás Brasil Bruno Casagranda Neves, Tiago Quintela Giuliani, Luciana Scheid e Felipe Souza Marques, que é diretor de desenvolvimento tecnológico do CIBiogás. Frentes de trabalho Além de frentes de trabalho já em andamento, como a Unidade Interministerial, o Programa de Tropicalização, a implantação de UDs no Sul do país e a viabilização de UTMBs no Distrito Federal, também foram discutidas novas estratégias de estímulo ao tratamento de resíduos por meio do biogás. “O programa Combustível do Futuro e o Programa Nacional do Hidrogênio implicam em novas possibilidades na área de financiamento”, ressaltou o diretor do Departamento de Tecnologias Aplicadas do MCTI, Eduardo Soriano. Entre as deliberações do comitê diretor, foi discutida a contratação de serviços especializados para o monitoramento das Unidades de Demonstração ganhadoras do edital promovido pelo projeto GEF Biogás Brasil, que investe diretamente na modernização das operações de plantas de biogás no Sul do país. “As plantas de biogás estão ficando mais tecnificadas, com uma visão mais contratual do que no passado. O monitoramento das unidades de demonstração vai contribuir para que o mercado de biogás suba de patamar”, observou o diretor presidente do CIBiogás, Rafael González. A próxima reunião do CDP está prevista para maio de 2022. O Projeto GEF Biogás Brasil teve participação de destaque no IX Seminário sobre Tecnologias Limpas, evento online realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-RS) nos dias 8 e 9 de dezembro.
O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Durante o evento, o representante da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Alessandro Amadio, destacou que o Brasil precisa investir em competitividade para ser protagonista no mercado de biogás. “Em todas as fases de mudança na economia é necessário se posicionar no mercado internacional. O posicionamento é superimportante. Um país não se posiciona em um mercado de um dia para o outro: precisa ter infraestrutura, tecnologia, cadeia de valor estabelecida, recursos humanos, políticas públicas favoráveis e instrumentos financeiros que possam financiar esse mecanismo”, afirmou. Para Amadio, o Sul do Brasil é uma região que tem infraestrutura econômica e social forte e competitiva. “O que precisamos no Sul do país é governança. A matéria prima existe, mas precisamos de uma governança porque precisamos todos trabalhar na mesma direção e pelo mesmo objetivo”, finalizou. Panorama do biogás no Brasil De acordo com a Associação Brasileira de Biogás (Abiogás), o Brasil tem o potencial para produzir 84,6 bilhões de m³ de biogás por ano. Entretanto, em 2020, a produção brasileira foi de 2,2 bilhões de m³. Ao todo, o país conta com 675 plantas de biogás nas quais 148 foram construídas em 2020, aumento de 22% no número de plantas de biogás em relação a 2019. O especialista em biogás do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO em parceria com o CiBiogás, Ricardo Muller, apresentou o panorama do mercado brasileiro de biogás e ressaltou que o País ainda tem muito a explorar no setor. “Estamos distantes daquilo que está projetado como potencial a ser explorado. Entretanto, temos observado um desenvolvimento maior do setor nos últimos três anos. Isso sugere que novos projetos de biogás estão aderindo a uma escala maior. São investimentos maiores e investidores acreditando no setor de biogás”, disse. Mobilização da governança O consultor da UNIDO e especialista em cadeia de valor do projeto GEF Biogás Brasil, Emilio Beltrami apresentou os objetivos do projeto. “Focamos no Sul do País porque a região tem grande produção de proteína animal. O projeto tem várias iniciativas na região, e conta com projeções de cenários tecnológicos, construção de rede de parceiros e identificação de modelos de negócio. Esses três componentes têm uma visão para o futuro: o impacto na cadeia de valor”. Beltrami explicou que o desenvolvimento territorial é importante porque pode impactar no setor. “Fomentar novos investimentos é um objetivo do Projeto. Estamos colocando grande esforço para organizar a cadeia de valor, bem como para criar um ambiente favorável, que é o desenvolvimento do próprio território”, finalizou. Durante o fórum, o especialista em resíduos e biogás do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Luis Felipe Colturato, apresentou modelos de negócios no setor de biogás e reiterou a importância das estratégias territoriais. “Esse setor de biogás no Brasil depende tanto de estratégias macro quanto estratégias locais para que a gente consiga destravar de uma vez por todas esse potencial enorme que temos de produção de biogás no nosso país”. Colturato apresentou um case de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Distrito Federal, parceria feita entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Projeto GEF Biogás Brasil. “Atualmente, o DF faz o aterramento de 91% dos resíduos gerados. A estruturação do projeto é para que 85% do RSU gerado no DF seja tratado. A nossa projeção é para que, em um cenário futuro, o DF tenha 100% dos resíduos tratados, tenha integração com outros projetos estratégicos e o modelo de negócio seja utilizado em outros municípios brasileiros”, concluiu. Além da aplicação do biogás, o seminário também contou com painéis sobre reciclagem, economia circular, ciclo de vida e tratamento de materiais. O Projeto GEF Biogás Brasil realizou, na última quarta-feira (24/11), a terceira Reunião da Unidade Interministerial do Biogás e Biometano.
A conferência reuniu representantes de cinco ministérios e três entidades governamentais da esfera federal para discutir a opções de financiamento e melhorias nos instrumentos financeiros para o setor do biogás no Brasil e as oportunidades do mercado do gás para o biometano. A Unidade Interministerial é um fórum de discussão envolvendo entidades federais para debater melhorias em políticas públicas voltadas para o biogás. O fórum periódico é uma iniciativa do Projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. Cinco ministérios compõem a Unidade Interministerial: MCTI, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Também fazem parte do fórum a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Após a abertura do evento, feita pelo diretor do Departamento de Tecnologias Aplicadas do MCTI, Eduardo Soriano, a reunião contou com apresentações de consultores da UNIDO no âmbito do projeto GEF Biogás Brasil. A especialista em Finanças de Crédito do Projeto, Francine Vaurof, e o especialista em Política Financeira do Projeto, Rodrigo Garcia, fizeram uma avaliação das opções de financiamento e melhorias nos instrumentos financeiros para o setor do biogás no Brasil. A reunião também contou com a apresentação do especialista em Mercado de Biogás do Projeto GEF Biogás Brasil, Nicolas Berhorst, palestrou sobre oportunidades do mercado do gás para o biometano: regulação, políticas e modelos de negócio para as concessionárias A reunião foi organizada e conduzida pelo especialista em Políticas Nacionais do Projeto, Tiago Quintela Giuliani. O próximo encontro da Unidade Interministerial está previsto para acontecer no dia 6 de abril de 2022. |