Novo estudo estima potencial de redução de emissões e de geração de emprego pelo setor de biogás14/11/2023
O projeto GEF Biogás Brasil e a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) lançaram nesta terça-feira (14/11), durante o 10º Fórum do Biogás, um estudo inédito que mostra a correlação entre produção de biogás, redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e geração de emprego.
Os dados mostram que o aproveitamento energético e a gestão sustentável de resíduos orgânicos por meio do biogás têm impactos positivos sociais, ambientais e econômicos. Reduzir emissões por meio do biogás resulta em mais empregos, competitividade e sustentabilidade. Os dados sobre redução de emissões de GEE e de produção de biogás são anuais. Já os dados sobre geração de empregos diretos, indiretos e induzidos são relacionados ao cenário de alcance do potencial total de biogás no Brasil. O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O estudo utilizou como ponto de partida dados da ABiogás sobre o potencial teórico de produção de biogás no país. Já as metodologias para o cálculo de geração de emprego e de redução de emissões de GEE foram desenvolvidas pelo projeto GEF Biogás Brasil. A pesquisa, apresentada por meio de infográficos, revela dados nacionais, regionais e estaduais. A pesquisa estima que, se atingíssemos o potencial total de produção de biogás no Brasil, poderíamos gerar cerca de 800 mil empregos no país. Só na Região Sudeste, poderiam ser gerados 238 mil empregos. Além da movimentação econômica, o impacto social do biogás é evidente. Outro dado promissor é o potencial total de redução de emissões de CO2 equivalente: em torno de 642 milhões de toneladas poderiam ser evitadas todo ano por meio da produção de biogás. Esse impacto ambiental, em conjunto com a geração de novos empregos em economia verde, poderia ajudar o Brasil a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Além disso, os dados da nova pesquisa oferecem evidências concretas sobre os benefícios da formulação de políticas públicas e de modelos de negócios sustentáveis que incluem o biogás. Com as estimativas, podemos buscar soluções para diversificar a matriz energética brasileira em direção à economia circular. Os infográficos foram lançados no dia 14/11 durante o painel “Legislando para o Futuro do Biogás e do Biometano”, no Blue Tree Premium Morumbi, em São Paulo. O painel contou com uma apresentação técnica que detalhou a apuração desses dados e a importância do biogás para o estímulo à economia circular. - Em reunião no início de outubro, o Comitê Diretor do Projeto GEF Biogás Brasil discutiu sobre os resultados já alcançados e aprovou a extensão das atividades até 2025. Os integrantes do Comitê Diretor do Projeto (CDP) GEF Biogás Brasil se reuniram no dia 9 de outubro de 2023 para acompanhar os resultados do projeto e discutir o plano de atividades para os próximos meses.
A 8ª reunião do CDP abordou o progresso das atividades, desempenho dos indicadores do projeto, balanço financeiro e estimativa orçamentária para 2024. Dados apresentados na reunião indicam que o projeto GEF Biogás Brasil ultrapassou sua meta de cofinanciamento em 10 milhões de dólares, alcançado o patamar de 67 milhões em agosto de 2023, com a maior contribuição do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA para esse resultado. Outro ponto importante deliberado na reunião foi a aprovação da extensão do Projeto até abril de 2025. A extensão foi motivada pela necessidade de monitorar as Unidades de Demonstração (UDs) até o final de 2024, pela continuidade das reuniões da Unidade Interministerial do Biogás e pelo lançamento de ferramentas digitais de cálculo de emissões e de rotas tecnológicas para o tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Também foram confirmadas novas visitas dos membros do CDP às UDs, em 2024. O objetivo será conhecer os modelos de negócios diferenciados de cada unidade, demonstrar a performance industrial real de cada unidade e dar transparência aos membros do CDP sobre os recursos aplicados pelo projeto. Por último, foram apresentadas e discutidas ações de cooperação internacional que serão desenvolvidas pelo projeto no próximo ano, que incluem cooperação Sul-Sul, COP29 do Clima e Mercosul. O CDP é composto por: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Itaipu e CIBiogás. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. - Especialistas da UNIDO e do projeto GEF Biogás Brasil participaram de palestras e reunião técnica com gestores da indústria na feira de inovação Mercopar, organizada pelo Sebrae em parceria com a FIERGS. - O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo MCTI, implementado pela UNIDO, financiado pelo GEF e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. UNIDO e projeto participam da Mercopar com duas palestras temáticas sobre industrialização sustentável e energia renovável. Especialistas da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e do projeto GEF Biogás Brasil participaram de duas palestras durante a feira de inovação Mercopar, dias 18 e 19 de outubro, em Caxias do Sul (RS). O primeiro painel, no dia 18, teve o tema “Perspectivas e inovação na indústria mundial: uma visão da UNIDO”. O evento contou com a participação do gerente de projetos da Divisão de Descarbonização e Energia Sustentável da UNIDO, Luca Longo; da gerente de projetos da UNIDO no Brasil, Sérgia Oliveira; e do diretor técnico do Sebrae-RS, Ayrton Ramos. “Fizemos uma apresentação sobre a visão da UNIDO a respeito da inovação. Foram destacados pontos que a UNIDO considera relevantes, como sustentabilidade na indústria, descarbonização, e colocar o bem-estar em primeiro lugar em todo o processo de inovação”, explica Sérgia Oliveira, da UNIDO no Brasil. Primeira palestra teve como tema a visão da UNIDO para a indústria mundial. Luca Longo, que veio diretamente da sede da UNIDO em Viena, na Áustria, para participar da feira no Brasil, representou a organização no evento. “Tivemos a chance de discutir vários temas relacionados ao projeto GEF Biogás Brasil e, mais amplamente, ao desenvolvimento industrial inclusivo e sustentável. Fizemos apresentações com nossos parceiros no Brasil, como MCTI, Sebrae e outros. Espero que as discussões que tivemos nesses dias abram caminho para maior cooperação no futuro”, diz Luca Longo. Ayrton Ramos, do Sebrae-RS, participou do painel como mediador. “O painel da UNIDO falou sobre desenvolvimento industrial, principalmente a partir dos programas vinculados à sustentabilidade. Houve uma especial ênfase ao trabalho da digitalização, e uma conexão grande entre vários projetos”, conta Ayrton Ramos. Sérgia Oliveira e Luca Longo também participaram do podcast “Plano de voo”, produzido pelo Sebrae-RS. A gravação do episódio ocorreu em um estúdio montado na Mercopar. Os especialistas conversaram sobre descarbonização na indústria e caminhos para um desenvolvimento mais inclusivo. O episódio vai ao ar no dia 23 de novembro em plataformas de streaming. Episódio do podcast do Sebrae-RS vai ao ar no final de novembro. Já o segundo painel, no dia 19, intitulado “Sustentabilidade e inovação: eficiência energética na indústria”, contou com representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Sebrae, da UNIDO e do projeto GEF Biogás Brasil. Participaram da palestra o assessor da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do MCTI, Gustavo Ramos; o especialista em Políticas Nacionais do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Tiago Quintela Giuliani; o gerente do Departamento de Agronegócios e Alimentos na FINEP, Jorge Luiz Jardim; e, na mediação, a gerente de projetos da UNIDO no Brasil, Sérgia Oliveira. “Abordei as políticas públicas relacionadas à área de transição energética, e dei um enfoque bastante forte na atuação do MCTI na temática de pesquisa, desenvolvimento e inovação, e no que nós temos feito ao longo dos anos para impulsionar os combustíveis sustentáveis e energias renováveis”, conta Gustavo Ramos, da SETEC/MCTI. Segunda palestra focou na eficiência energética da indústria. Além das duas palestras, consultores da UNIDO pelo projeto GEF Biogás Brasil participaram de uma reunião técnica com o Polo Sebrae de Indústria e gestores do setor, no escritório do Sebrae em Caxias do Sul. A reunião teve como foco as oportunidades de parcerias entre o Sebrae e a UNIDO. A discussão foi liderada pelo especialista em Cadeia de Valor do projeto GEF Biogás Brasil, Emilio Beltrami, e pelo especialista em Políticas Nacionais do projeto, Tiago Quintela Giuliani. “Dialogamos sobre desafios da competitividade na indústria brasileira, e sobre uma interação internacional onde a UNIDO pode se colocar como elemento catalizador de novos conhecimentos. Trazendo boas práticas, inovações, novos modelos de desenvolvimento das cadeias produtivas, soluções de problemas que as empresas enfrentam no dia a dia, possibilidade de crescimento com aumento da produtividade e, portanto, crescimento econômico a nível nacional”, explica Emilio Beltrami, da UNIDO no Brasil. Tiago Quintela Giuliani, também consultor do escritório da UNIDO em Brasília, apresentou os resultados do projeto GEF Biogás Brasil aos gestores do setor industrial que participaram do encontro no Sebrae-RS. “A reunião foi muito positiva. Conseguimos transmitir impactos e soluções que podem auxiliar o Sebrae no desenvolvimento das suas atividades e ações diárias. O próximo passo, agora, junto ao Sebrae, é o desenvolvimento de uma cooperação técnica entre as instituições, envolvendo a UNIDO e o próprio governo”, relata Tiago Quintela Giuliani. Reunião técnica contou com gestores do Polo Sebrae de Indústria. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo MCTI, implementado pela UNIDO, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O projeto converge ações e investimentos de organismos internacionais, setor privado, entidades setoriais e do Governo Federal pela diversificação da geração de energia renovável no Brasil por meio do biogás.
A Mercopar é uma feira de inovação e negócios organizada pelo Sebrae em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). O tema da Mercopar deste ano foi o conceito de ESG, sigla em inglês que corresponde a práticas corporativas em torno de prioridades ambientais, sociais e de governança. A feira ocorreu de 17 a 20 de outubro. Saiba mais sobre o projeto GEF Biogás Brasil: https://www.gefbiogas.org.br Siga o projeto nas redes sociais: Instagram, Linkedin e YouTube. Clique aqui para assinar a newsletter mensal do projeto e receber boletins informativos. O projeto GEF Biogás Brasil participou da edição deste ano do Congresso Internacional da Agroindústria com uma palestra online sobre desafios e oportunidades do mercado de biogás. A apresentação foi feita dia 26 de julho pelo especialista em Políticas Nacionais do projeto, Tiago Quintela Giuliani.
O evento foi realizado pelo Instituto Internacional Despertando Vocações, associação sem fins lucrativos sediada em Recife (PE), em parceria com diversas universidades e entidades de ensino do país. O tema do CIAGRO 2023 foi “Agroindústria 4.0: Oportunidades e desafios”. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O objetivo do CIAGRO é favorecer a troca de conhecimento entre pesquisadores e setores diversos da cadeia produtiva de alimentos. A palestra do especialista Tiago Quintela Giuliani durante o evento foi voltada para estudantes, professores, pesquisadores, empreendedores e profissionais ligados ao setor. A reunião online foi conduzida pelos professores Mauro de Lima, do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e Marteson Camelo, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “O projeto GEF Biogás Brasil avança sobre diversas lacunas do setor de biogás, como políticas públicas, capacitação, tecnologia e unidades demonstrativas”, explicou Tiago Quintela Giuliani, que também é engenheiro agrônomo e consultor da UNIDO no Brasil. “Nós não desenvolvemos nada que não seja de interesse dessa cadeia de valor. Tudo o que desenvolvemos é implementado pensando em nossos parceiros, para garantirmos que o conhecimento gerado pelo nosso projeto possa se multiplicar e ter um impacto duradouro”, completou o especialista. Durante a palestra, o consultor utilizou dados do projeto GEF Biogás Brasil e de parceiros institucionais para apresentar o mapeamento atual do crescimento e do potencial de biogás no país: “Esse setor cresce a passos largos, com mais de 20% de crescimento médio anual durante os últimos dez anos. A participação do biogás na matriz energética vem crescendo muito rápido, gerando oportunidades de negócios e emprego. Hoje, falamos em cerca de 811 plantas de biogás presentes no Brasil, cujos perfis estão mudando ao longo dos anos. O setor sucroenergético se destaca como o maior produtor de biogás da agroindústria nacional, mas a crescente utilização do biogás em aterros sanitários e em unidades de tratamento de esgoto indica que os Resíduos Sólidos Urbanos já estão ultrapassando o agronegócio em termos de volume de produção de biogás”. Ao final da apresentação, Giuliani respondeu a dúvidas dos participantes sobre a conscientização da sociedade brasileira sobre o biogás, políticas públicas de estímulo ao setor, o papel de grandes empresas nessa cadeia de valor e a participação de pequenos produtores nesse processo. Para saber mais sobre o projeto GEF Biogás Brasil, acesse gefbiogas.org.br . Participe nesta terça-feira (27/06) às 10h do webinar “Desafios para o aproveitamento do biogás como energia elétrica e biometano”.
O webinar faz parte da série de debates online sobre os resultados do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. ✅ Acompanhe e faça perguntas diretamente às empresas participantes! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Participe nesta terça-feira (20/06) às 10h do webinar “Soluções inovadoras para digestato e armazenamento de energia”.
O webinar faz parte da série de debates online sobre os resultados do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. ✅ Acompanhe e faça perguntas diretamente às empresas participantes! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Participe nesta terça-feira (13/06) às 10h do webinar “Estratégias para purificação do biogás”.
O webinar faz parte da série de debates online sobre os resultados do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. ✅ Acompanhe e faça perguntas diretamente às empresas participantes! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Participe nesta terça-feira (06/06) às 10h do webinar “Equipamentos periféricos e seu impacto na performance da planta de biogás”.
O webinar faz parte da série de debates online sobre os resultados do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. ✅ Acompanhe e faça perguntas diretamente às empresas participantes! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. 🌐 WORKSHOP INTERNACIONAL: “Incentivar o uso de biogás para alcançar os Objetivos Climáticos de Paris e os ODS: Como conectar oportunidades e desafios institucionais, tecnológicos, ambientais e econômicos”
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) oferece o workshop “Ignite the use of biogas towards the achievement of the Paris Climate Goals & SDGs: How to bridge institutional, technological, environmental and economic opportunities and challenges”. O evento vai contar com pronunciamentos e apresentações do assessor da Setec/MCTI e coordenador do projeto GEF Biogás Brasil, Gustavo Ramos; do diretor da Divisão de Descarbonização e Energia Sustentável da UNIDO, Tareq Emtairah: e do chefe da Unidade de Tecnologias Climáticas e Inovação da UNIDO, Alois Mhlanga. O workshop visa destacar os papéis do biogás e identificar formas eficazes de atingir metas climáticas, bem como as metas mais amplas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). O evento vai proporcionar um fórum para diálogo interdisciplinar e troca de conhecimento, reunindo interessados dos setores público e privado envolvidos com soluções baseadas em biogás. ✅ O workshop vai acontecer dia 13 de junho em Viena, na Áustria, às 10h no horário local (05h no horário de Brasília). Interessados poderão participar do workshop remotamente. As apresentações serão em inglês. 📲 Confira a programação e inscreva-se pelo link a seguir para participar do workshop de forma remota! O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela UNIDO, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Representantes do governo de Mato Grosso visitaram plantas de biogás apoiadas pelo projeto GEF Biogás Brasil no Paraná para conferir boas práticas do setor. Governo de MT estuda ampliar a produção de biogás do estado por meio da produção agroindustrial, da agricultura familiar e da gestão sustentável de resíduos urbanos. Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo MCTI, implementado pela UNIDO, financiado pelo GEF e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Comitiva de MT, parceiros e especialistas do projeto GEF Biogás Brasil visitaram usinas de biogás em Castro e Ponta Grossa (PR). Foto: UNIDO Representantes do Governo de Mato Grosso fizeram visitas técnicas a três plantas de biogás de parceiros do projeto GEF Biogás Brasil no Paraná para conferir a viabilidade técnica e econômica de diferentes arranjos produtivos envolvendo a produção de biogás e biometano.
A comitiva visitou, em maio, no município de Castro, a usina de biogás da Chácara Marujo e a planta de biogás da Cooperativa Castrolanda, que recebeu apoio técnico e financeiro do projeto para a melhoria de suas operações. Em seguida, foram até a usina termelétrica a biogás de Ponta Grossa. A equipe também se reuniu com representantes da Cooperativa Castrolanda e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Paraná (Sebrae-PR). As visitas foram organizadas e acompanhadas por especialistas do projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Integraram a comitiva mato-grossense o secretário adjunto de Estado de Desenvolvimento Regional, Celso Banazeski; o secretário adjunto de Agronegócios e Investimentos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Anderson Martinis Lombardi; a coordenadora do Núcleo de Assuntos Internacionais da Casa Civil do Estado de MT, Rita de Cássia Oliveira Chiletto; o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Renaldo Loffi; e o engenheiro da Superintendência de Desenvolvimento Rural da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Aurilineu Tizot. Da parte do projeto GEF Biogás Brasil, participaram o especialista em Gestão de Projetos, Bruno Casagranda Neves, e o especialista em Cadeia de Valor, Emilio Beltrami, ambos consultores da UNIDO. “Nosso intuito foi apresentar experiências concretas de negócios de biogás aos representantes do Governo de MT. As três plantas visitadas representam diferentes arranjos produtivos, tanto na agricultura familiar quanto na agroindústria e na gestão de resíduos sólidos urbanos”, explicou o especialista em Gestão de Projetos do GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Bruno Casagranda Neves. Segundo Neves, as plantas visitadas no Paraná representam projetos de alto impacto e replicabilidade, podendo servir de modelo para outros estados brasileiros. “Nossa expectativa é desenvolver a cadeia de valor através de uma abordagem setorial. Durante a visita técnica, exemplificamos como a integração de agentes públicos e privados se constitui como o alicerce desse processo”, disse o especialista. O biogás é uma fonte renovável de energia, combustível e biofertilizante produzida a partir de resíduos orgânicos da produção agroindustrial e de resíduos sólidos urbanos. O aproveitamento energético desses resíduos permite a estruturação de uma economia circular, mitigando emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), reduzindo a utilização de combustíveis fósseis no país e evitando a poluição do solo e de recursos hídricos pelo descarte inadequado de rejeitos. Investimentos na cadeia de valor do biogás também resultam em novos empregos verdes, inovação tecnológica e sustentabilidade energética de cidades e negócios. O secretário adjunto de Estado de Desenvolvimento Regional de MT, Celso Banazeski, acredita que os exemplos de boas práticas apontados pelo projeto GEF Biogás Brasil podem ajudar a superar desafios do mercado mato-grossense de biogás. “Entendo que os maiores desafios dos empreendedores são a necessidade de se fazer estudos de viabilidade econômica e o conhecimento técnico necessário para compreender a importância da utilização dos resíduos para a geração de energia com ganho econômico e ambiental”, disse Banazeski. “Da parte dos empreendedores públicos, os maiores desafios são organizar consórcios e o setor privado para aproveitar os resíduos gerados pelas residências e empresas, e encontrar meios para financiar projetos de implantação de sistemas de geração de bioenergia”, completou o secretário adjunto. A coordenadora do Núcleo de Assuntos Internacionais da Casa Civil do Estado de MT, Rita de Cássia Oliveira Chiletto, vê o biogás como fator importante de competitividade econômica e sustentabilidade ambiental. “Sabemos que o MT é um dos maiores produtores da agropecuária e está na vanguarda desse setor no país. Então, para o estado que hoje é líder em produção nacional e conservação, o biogás adiciona um componente indispensável que identifica a nossa responsabilidade e o nosso comprometimento com o meio ambiente. Esse aspecto ambiental é fundamental, ao lado do social, que é incluir, por exemplo, os pequenos produtores da agricultura familiar, e inseri-los nessa produção”, disse a coordenadora. O engenheiro da Superintendência de Desenvolvimento Rural da Seaf-MT, Aurilineu Tizot, disse que o estado está em busca de soluções para a inserção de pequenas propriedades na cadeia de valor do biogás. “Mato Grosso é considerado hoje o celeiro do mundo. Estamos em busca de novas tecnologias e de estudos de caso que possam ser relevantes para a agricultura familiar no que tange às pequenas propriedades. Para isso, temos que ter o foco nas unidades compactas e unifamiliares, assim como nas formas de coleta e transporte de dejetos para cooperativas, associações e mini-indústrias. Também estamos em busca de tecnologia para a demanda do produto final desses processos”, explicou Tizot. Além dos benefícios ambientais e sociais, o secretário adjunto de Agronegócios e Investimentos da Sedec-MT, Anderson Martinis Lombardi, apontou as vantagens do biogás para a redução de custos e o potencial de geração de novas fontes de renda. “Ao utilizar o biogás como fonte de energia, gerado pelos resíduos das próprias propriedades agrícolas, é possível reduzir seus custos operacionais, principalmente os relacionados à energia elétrica. Esta atividade gera autonomia e circularidade no sistema produtivo. Além disso, a redução de custos com eletricidade pode ser repassada aos consumidores, resultando em tarifas de energia mais baixas e beneficiando toda a população local”, disse o secretário adjunto da Sedec. “A possibilidade de comercialização do excedente de energia elétrica gerada a partir do biogás é outra viabilidade econômica. Em muitos casos, a produção de biogás é superior à demanda da propriedade, o que permite a venda do excedente para a rede elétrica, gerando uma fonte adicional de receita para o produtor rural”, complementou Lombardi. O especialista em Cadeia de Valor do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Emilio Beltrami, indicou possibilidades de apoio do projeto à dinamização do biogás em Mato Grosso. “Os modelos de negócio que o nosso projeto realizou na Região Sul são considerados exemplos de boas práticas do setor no Brasil. O projeto conseguiu mostrar a viabilidade econômica e tecnológica dos investimentos relacionados ao gerenciamento de biomassa através do biogás, do biometano e do processo de gestão de dejetos. Nessa lógica de desenvolvimento de uma cadeia produtiva e de valor com foco em biogás, podemos orientar sobre as práticas que podem ser replicáveis em Mato Grosso. Já temos um cronograma dessas atividades com o governo de MT que envolve, além das visitas técnicas, ações de transferência de tecnologia”, disse Beltrami. Saiba mais sobre o projeto GEF Biogás Brasil em gefbiogas.org.br |