Matéria editada do site do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB), utilizando dados da cobertura oficial. Para ler a matéria original do jornalista Fábio Canhete, clique aqui. Fotos: FSBBB (Leonardo Leite) Três especialistas em plantas de biogás palestraram no painel 8 do 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano nesta quarta-feira (19): Juliana Gaio Somer, gestora da área de Operações do CIBiogás, Andrieli Terezinha Schulz, supervisora ambiental da Cooperativa Frimesa, e Natali Nunes da Silva, especialista em tecnologias de biogás pelo projeto GEF Biogás Brasil.
O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O moderador do painel foi Odorico Konrad, doutor em Engenharia Ambiental e Sanitária, da Universidade do Vale do Taquari (Univates). “Precisamos saber o que temos, precisamos que as plantas fiquem em pé, que as planilhas fechem. É necessário o cruzamento de muitos dados para, lá na frente, tomar decisões precisas. Não podemos pensar no mundo do biogás de forma isolada, precisamos multiplicar as plantas existentes”, enfatizou Konrad durante o debate. Para Natali Nunes da Silva, especialista em tecnologias de biogás pelo projeto GEF Biogás Brasil, as plantas de biogás precisam ser conduzidas como um negócio. “Estamos implantando um banco de dados e teremos informações para divulgar à comunidade. Vale a pena investir em um laboratório quando se fala em um grande empreendimento, como indústrias. Já para o produtor é outro cenário, daí entra a responsabilidade de quem está vendendo. O produtor não entende especificamente de biogás, ele precisa ser assistido, essa missão é nossa”, recomenda a especialista, que é consultora da UNIDO em parceria com o CIBiogás. Juliana Gaio Somer, gestora da área de Operações do CIBiogás, palestrou sobre o “Monitoramento e Performance de Plantas de Biogás”. Segundo ela, é necessário entender qual a finalidade da planta de biogás: se para tratamento de resíduos ou para monetização. A gestora reforça a importância do estudo da estrutura da planta, com objetivo de potencializar a produção. “O nosso setor se profissionalizou, estamos falando de grandes plantas de biogás. É preciso conhecer o substrato e suas características, o tempo de resposta, e conhecer o processo. Em muitos casos, não é inventar a roda, são coisas simples que carecem de conhecimento técnico que podem agregar para a planta”, diz Juliana Somer. Representando a Cooperativa Frimesa, que conta com 996 produtores de suínos e 2.137 produtores de leite, Andrieli Terezinha Schulz, supervisora ambiental, mostrou os indicadores de monitoramento do Complexo de Geração de Biogás na organização. Segundo a supervisora ambiental, no início, quando foi instalado o biodigestor no Complexo, no ano de 2018, a ideia era resolver um passivo. Atualmente, o sistema é tratado como um ativo energético. “Olhamos para nosso efluente e entendemos que isso podia ser uma oportunidade e um modelo de negócio. Substituímos o GLP utilizado na indústria pelo biogás produzido na nossa planta. Trouxemos os departamentos de engenharia, ambiental, manutenção, segurança do trabalho, tecnologia da informação para trabalhar em conjunto. São atores importantes e cada modelo de negócio terá os seus. É importante ter vários pontos de vista”, diz Andrieli Schulz. Matéria editada do site do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB), utilizando dados da cobertura oficial. Para ler a matéria original do jornalista Marcelo Aramis, clique aqui. Fotos: FSBBB (Roberto Lemos) O terceiro painel do Fórum foi moderado por Leidiane Mariani, da Amplum Biogás. A pauta incluiu linhas de crédito, mecanismos de fomento e outras formas de rentabilizar projetos de biogás e biometano.
A primeira apresentação do painel foi de Rodrigo Sarmento Garcia, consultor da UNIDO e especialista em políticas financeiras do projeto GEF Biogás Brasil. Para o especialista, investir na qualidade dos projetos, na segurança da informação e em cada detalhe que faz um bom projeto é o caminho para ganhar credibilidade na mesa de negociação de investimentos. “Estamos com um cenário de sobre-oferta de projetos ESG. Um investidor sempre vai olhar para um projeto do ponto de vista de rentabilidade e sustentabilidade. Precisamos de um processo não-elementar de comunicação, de informação de quais são as vantagens do biogás”, explicou Rodrigo Garcia. “Projetos bem estruturados entram no banco com uma vantagem a mais. As chances de aprovação são maiores”, reforçou Paulo Marques Ferreira, analista de Novos Projetos e Negócios do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Vinicius José Rocha, diretor de Mercado da Fomento Paraná, apresentou possibilidades de financiamento para empreendedores do setor, como o Banco da Mulher Paranaense e linhas de crédito voltadas para energia renovável e para sistemas que contribuam para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Luciano Figueredo, consultor do Instituto Totum, trouxe ao painel o tema dos ativos ambientais do biogás: CBIO, GAS-REC e I-REC, soluções que trazem rentabilidade ao setor. Ele também citou os créditos de carbono como ativos que devem impulsionar a rentabilidade do biogás. Gabriel Kropsch, diretor-executivo da ABiogás, dividiu sua apresentação com Emerson Ribeiro Lourenço, consultor do Sebrae Paraná. Gabriel e Emerson falaram sobre a atividade integrada do Sebraetec para alavancar negócios seguros, tecnicamente eficientes e economicamente viáveis no setor de biogás. No debate, a moderadora Leidiane Mariani apontou o Sebraetec como possível ponto de convergência entre as falas no painel. “Hoje, o Sebrae, dentro do programa Sebraetec, tem um recurso de aproximadamente R$ 350 milhões. Desse recurso, menos de 1% é voltado para o setor de energia, porque não temos uma quantidade grande de fornecedores. Muitas vezes, o empreendedor não vê a área de energia como um potencial modelo de negócio ou uma possibilidade de reduzir custos no produto final”, explicou Emerson Lourenço, consultor do Sebrae Paraná. “Nós, do Sebrae, queremos expandir fornecedores, aproximar esse programa dos pequenos negócios, e dos grandes empresários também, porque eles podem ser fomentadores de desenvolvimento. E isso pode, efetivamente, transformar a realidade”, disse Lourenço. Matéria editada do site do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB), utilizando dados da cobertura oficial. Para ler a matéria original do jornalista Fábio Canhete, clique aqui. Fotos: FSBBB (Leonardo Leite e Roberto Lemos) O primeiro painel do 5º Fórum Sul Brasileiro Biogás e Biometano, ocorrido nesta terça-feira (18), teve como tema o “Mercado de biogás e biometano no Sul do Brasil”, onde foram apresentados dados sobre o avanço do setor e também debates sobre as oportunidades e desafios para o mercado regional de biogás.
O grande destaque da Região Sul vem das áreas agrícolas, responsáveis por 73% da produção de biometano da região. O painel foi moderado por Gustavo Ramos, assessor da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (SETEC/MCTI) e coordenador do projeto GEF Biogás Brasil. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo MCTI, implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O painel contou com uma palestra de Nicolas Berhorst, coordenador da área de inteligência de Mercado do Biogás no CIBiogás. Participaram como debatedores os seguintes especialistas: Rachel Henriques, analista de Pesquisa Energética da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); Manuela Laranjeira Kayath, presidente da MDC Energia; e Gustavo Bonini, diretor de relações institucionais e governamentais da Scania. “Existe uma janela para transformar e fazer a transição para entrarmos como commodities no mercado competitivo. Precisamos de um sistema de inovação para essa transição energética. O Fórum vai conseguir atuar nessas funções técnicas, energéticas e de sustentabilidade”, comentou Nicolas Berhorst, do CIBiogás. Essa nova matriz energética está em franca expansão e caminha cada vez mais a passos largos. O crescimento chega à média de 35% ao ano no país. Para Rachel Henriques, analista de Pesquisa Energética da EPE, como o Brasil tem um território do tamanho de um continente, é importante avaliar suaspotencialidades regionalmente. “Precisamos reconhecer as diversas formas de acordo com a diversidade geograficamente, precisamos ver os recursos energéticos em cada região. Gerar de maneira segura e acessível. A maior parte das plantas são de pequeno porte e estão gerando energia elétrica. O Brasil já ocupa uma posição que muitos países vislumbram daqui a alguns anos”, comenta. A Região Sul tem grande participação nesse cenário, com 261 plantas de biogás gerando 18% do volume nacional de biogás, ficando atrás apenas do Sudeste. Gustavo Ramos, assessor da SETEC/MCTI, acredita no potencial local. “O Sul do país tem uma cadeia mais estruturada e existe uma sinergia entre os parceiros e instituições, comreuniões frequentes e fóruns que discutem o planejamento energético”, diz. O mercado vive uma janela de oportunidades na opinião de Manuela Laranjeira Kayath, presidente da MDC Energia. Ela afirma que existe mercado para todos os tamanhos de projetos e que os avanços superam as expectativas. “Não percebíamos a potencialidade do Brasil no biometano. Hoje, temos uma janela de oportunidades, um momento muito único. Não imaginávamos que avançaríamos tanto. Atualmente, temos clientes em escala industrial e também de pequeno porte. Ter um combustível verde e renovável era algo impensável há pouco tempo”, diz a presidente da MDC Energia. A aplicação do biogás e do biometano é diversa e está presente em vários setores econômicos. Segundo Gustavo Bonini, diretor de relações institucionais e governamentais da Scania, a janela está “escancarada”. “A janela não está aberta, está escancarada. O desafio é manter ela assim. Estamos nas conexões dos processos, cadeia de valor, distribuição, transporte, mobilidade. Na costa brasileira, temos o pré-sal. No interior, também temos o pré-sal: o “pré-sal caipira”, comenta Gustavo Bonini. Workshop do projeto GEF Biogás Brasil mobiliza empreendedores em busca de inovação tecnológica19/4/2023
Evento reuniu cerca de 100 participantes e abriu as atividades do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano em Foz do Iguaçu (PR) O projeto GEF Biogás Brasil deu início à edição deste ano do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano nesta segunda-feira (17) com um workshop presencial sobre tecnologias do biogás na prática. A atividade contou com apresentações de empresas parceiras do Programa de Tropicalização, uma iniciativa do projeto para fomentar parcerias industriais entre empresas brasileiras e estrangeiras.
O workshop contou com palestras de especialistas e representantes das empresas Vogelsang, Brasuma, Suma, ControlAR, Bioconservacion SAU, 3Di Engenharia, UBE, NovoGas, Biogasclean e Aggreko. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. O consultor da UNIDO e especialista em Biogás do projeto em parceria com o CIBiogás, Ricardo Müller, que coordenou o workshop, conta que a atividade reuniu muitos empreendedores do setor. "A diversidade de empresas que temos aqui superou o esperado, e o entusiasmo de todos também nos animou muito. Nosso objetivo é difundir as tecnologias que apoiamos em todo o processo de tropicalização, desde a apuração de barreiras técnicas, barreiras de mercado, posicionamento de mercado e posicionamento de marca”, explica Ricardo Müller, mencionando etapas importantes da tropicalização de tecnologias, que é a adaptação de equipamentos e processos internacionais à realidade brasileira. “Reunir aproximadamente 100 pessoas, de forma que todos tenham a oportunidade de se conectar com o cliente final e com stakeholders e, de repente, já saírem do evento com negócios engatilhados, é muito gratificante”, diz o especialista. O coordenador-geral de Tecnologias Setoriais da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC) do MCTI, Rafael Menezes, destaca o projeto GEF Biogás Brasil como uma das principais iniciativas do Ministério de apoio à cadeia de produção e uso de biogás. “Na SETEC, buscamos por meio de programas, gestão de incentivos e iniciativas, como o projeto GEF Biogás Brasil, articular pontes entre a academia e o setor produtivo, com o objetivo de desenvolver e aplicar tecnologias inovadoras em setores e áreas estratégicas para o país. O projeto GEF já desenvolveu uma série de produtos e entregas para o setor de biogás e biometano, sobretudo na Região Sul”, diz Rafael Menezes. O assessor da SETEC/MCTI Gustavo Ramos explica o papel do Programa de Tropicalização do projeto para o desenvolvimento do biogás no Brasil. “O Programa trabalha com gargalos específicos de determinados empreendimentos industriais onde é possível aumentar a performance por meio do biogás, replicando resultados a outras unidades de produção. O objetivo principal é disseminar os benefícios e as melhores práticas obtidas em projetos de excelência apoiados pelo projeto GEF, para que esses resultados possam ser replicados em outros projetos e outras regiões do Brasil”, afirma Gustavo Ramos. Oportunidades do setor Com quatro momentos previstos, a programação do workshop começou com dois painéis simultâneos: “Soluções para o tratamento mecânico e alimentação de resíduos”, com a Vogelsang, e “Impacto do carvão ativado na purificação de biogás”, com a ControlAR e a Bioconservacion. O diretor da Vogelsang no Brasil, Drausio Lima, conta que a experiência foi bastante positiva. "O trabalho que o Programa de Tropicalização nos propiciou trouxe insights muito valiosos sobre as dores e as necessidades do biogás industrial no Brasil. Estamos preparados, e acreditamos ser um vetor tecnológico importante no desenvolvimento do setor”, diz o diretor. “A participação na palestra foi muito grande, dá para ver que as pessoas estão muito interessadas nas tecnologias de produção de biogás e biometano. Tanto os estudantes quanto os profissionais da área têm muito a contribuir”, conta o representante da ControlAR na área de Desenvolvimento de Mercado, Paulo Queiroz. O gerente geral da Bioconservacion, Alfonso Alejandro Gutierrez Ramirez, concorda: “Realmente, estou muito contente de ter feito esse trabalho e participado do Programa de Tropicalização”. Após as primeiras apresentações, o workshop seguiu com um coffee break focado na discussão de negócios. Em seguida, o evento contou com mais quatro painéis: “A importância de um equipamento de aplicação de biodigestato adequado”, novamente com a Vogelsang; “Como e quando agitadores devem ser utilizados”, com as empresas Brasuma e Suma; “Estratégias para a remoção do H2S do biogás”, com NovoGas e BiogasClean; “Projetos de Biometano na prática”, com 3Di Engenharia e UBE; e “Desafios e oportunidades em grandes projetos de geração de energia elétrica”, com a Aggreko. Compartilhamento de experiências A especialista em Desenvolvimento de Negócios da UBE, Luciana Balter, confirma a importância do workshop para o mercado de biogás, garantindo o compartilhamento de experiências e perspectivas diversas. “Acredito que empresas como a UBE, que estão envolvidas no setor, precisam desse momento para levar experiências e dividir conhecimento com as empresas presentes. Uma das tecnologias apresentadas aqui, focada no carvão ativado, vem imediatamente ao encontro da tecnologia da UBE. Então, é muito bom ver o processo acontecendo do início ao fim”, explica Luciana Balter. “Eventos assim são bem importantes para a gente criar um panorama e entender melhor em que pé está o biogás, quais tecnologias de fora estão chegando aqui, trocar ideias”, concorda a gerente geral da Brasuma, Marina Linck. “O workshop do GEF Biogás Brasil permite essa interação e é importantíssimo para o aprofundamento. Nenhuma tecnologia funciona sozinha. Não precisamos inventar a roda, e sim trazer as novidades para o cenário brasileiro, seguindo o que o mercado brasileiro demanda”, diz Marina Linck . Yasmine Fialho Linhares, da empresa paranaense de geradores Enermac, acompanhou as palestras do workshop para ficar por dentro dos resultados do projeto GEF Biogás Brasil e das tecnologias impulsionando o setor: “O projeto GEF é de extrema importância e já traz muitos resultados para o avanço de tecnologias. Nesse workshop, conseguimos ver tecnologias que já foram aplicadas e os benefícios trazidos”. Ao final, todos os painéis do workshop foram abertos a perguntas para o debate entre participantes e palestrantes. Sobre o projeto GEF Biogás Brasil Liderado pelo MCTI e implementado pela UNIDO, o projeto GEF Biogás Brasil converge ações e investimentos de organismos internacionais, instituições privadas, entidades setoriais e governamentais pela diversificação da geração de energia no Brasil através do estímulo à produção de biogás. O projeto tem como objetivo principal reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e a dependência nacional de combustíveis fósseis. O consultor da UNIDO e especialista em Gestão de Projetos do GEF Biogás Brasil, Bruno Casagranda Neves, vê o workshop como uma oportunidade para mobilizar atores do setor de biogás em prol da solução de desafios e da geração de resultados. “Temos acompanhado, por exemplo, o desafio de se garantir a performance econômica e técnica das plantas de biogás no país. São questões que surgem desde o planejamento de projetos, o acesso a opções tecnológicas disponíveis e a modelos de negócio adequados, e vão até a operação da planta em si. Mobilizamos empresas que contam com o apoio do nosso projeto e que são capazes de entregar soluções efetivas para esses desafios, com maior prespectiva de rendimento e sustentabilidade”, diz Bruno Casagranda Neves. Confira os detalhes sobre o GEF Biogás Brasil no site do projeto: gefbiogas.org.br Siga o perfil do projeto no Instagram para ficar por dentro das novidades da nossa equipe: @gefbiogasbrasil ===================== CONTATO PARA A IMPRENSA: Raphael Makarenko – r.makarenko@unido.org ♻️ ESTÁ CHEGANDO! O Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano começa nesta segunda-feira, 17 de abril às 13h (BRT), em Foz do Iguaçu (PR), com um workshop do nosso projeto sobre tecnologias de biogás na prática! O workshop presencial conta com a apresentação de empresas e entidades parceiras do nosso Programa de Tropicalização.
📲 Para participar do workshop, clique aqui: https://bit.ly/WorkshopGEF 👷♀️ Nosso projeto também vai participar de diversos painéis do Fórum nos dias 18 e 19 de abril com palestras e moderação de debates por meio de nossos consultores, coordenadores e parceiros. Vamos falar sobre mercado de biogás, financiamento de projetos, monitoramento de plantas de biogás e outros temas essenciais para o setor. ✅ Veja a programação completa do Fórum: https://biogasebiometano.com.br/programacao/ Acompanhe nossa cobertura do Fórum aqui no nosso site e em nosso Instagram! 🌐 O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. - Proprietária de usina de biogás apoiada pelo projeto GEF Biogás Brasil fica entre finalistas de premiação promovida por fórum internacional. - Projeto é liderado pelo MCTI, implementado pela UNIDO, financiado pelo GEF, e conta com o CIBiogás como principal entidade executora O projeto GEF Biogás Brasil foi nesta semana à cidade de Birmingham, no Reino Unido, para acompanhar as palestras e cerimônias do World Biogas Summit, fórum internacional dedicado à digestão anaeróbia e ao biogás, que ocorreu em 29 e 30 de março. O projeto é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. A consultora da UNIDO e especialista em Monitoramento, Avaliação e Licitação do projeto, Luciana Scheid, acompanhou palestras do fórum sobre novas práticas e tecnologias do biogás. “Estamos muito felizes com o reconhecimento do setor brasileiro de biogás neste evento internacional, que conta tanto com palestrantes quanto com candidatos brasileiros a sua principal premiação”, conta Luciana Scheid. A consultora participou do fórum junto com a sócia-proprietária da granja Kist e Froelich, Danieli Rambo, que foi uma das finalistas do prêmio AD and Biogas Industry Awards – promovido durante o evento – na categoria Women in Biogas (“Mulheres no Biogás”). A granja Kist e Froelich, localizada em Santa Rosa (RS), recebeu apoio técnico e financeiro do projeto GEF Biogás Brasil para a melhoria das operações de sua planta de biogás, que foi incorporada ao projeto como uma de suas Unidades de Demonstração. “Nossa granja já se tornou referência de boas práticas para os produtores de biogás do nosso estado”, diz Danieli Rambo. As Unidades de Demonstração do projeto GEF Biogás Brasil, incluindo a planta de biogás da granja Kist e Froelich, foram selecionadas pelo projeto por meio de uma chamada pública voltada para usinas de biogás localizadas na Região Sul do país. As unidades receberam investimento para a compra de equipamentos e serviços para promover ganhos de eficiência e segurança. Destaque brasileiro em premiação e palestras do fórum Durante o World Biogas Summit, a rede Mulheres do Biogás, criada por profissionais brasileiras do setor e incubada pelo Instituto 17, levou o prêmio na categoria AD Hero of the Year (“Herói do ano em Digestão Anaeróbia”) em reconhecimento ao papel catalisador da organização no país. “Queremos mais mulheres em posições de liderança no setor de biogás do país. Esse prêmio reconhece a importância do tema e o diferencial das profissionais brasileiras”, explica a cofundadora da rede Leidiane Mariani, que recebeu o troféu em nome do grupo. Ela é coordenadora de parcerias da rede, membra associada do Instituto 17 e sócia fundadora da Amplum Biogás. Além de receber o prêmio no fórum, Leidiane Mariani participou do painel “Mulheres no biogás e o dividendo da diversidade”, dedicado ao impacto positivo das mulheres no mercado global de biogás. A edição do World Biogas Summit deste ano também incluiu palestras sobre monitoramento de plantas de biogás, transição energética, produção de biometano, mercado emergente e outros temas atuais do setor. O painel “Brasil, Índia e Indonésia – os maiores mercados emergentes do mundo com metas ambiciosas de biometano” contou com a apresentação de empresários brasileiros sobre oportunidades ligadas ao biometano no país. O fórum internacional também contou com estandes de exposição de vários países. Uma das empresas expositoras foi a Vogelsang, que é participante do Programa de Tropicalização do projeto GEF Biogás Brasil. O programa implementa parcerias industriais entre empresas brasileiras e estrangeiras para estimular a inovação tecnológica do setor. Para saber mais detalhes sobre o projeto GEF Biogás Brasil, acesse o site do projeto, siga o perfil no Instagram, inscreva-se no canal do YouTube ou receba a newsletter mensal. Conheça também a Plataforma de Informações do Biogás Andrea Faria (PiBiogás), uma iniciativa do projeto GEF Biogás Brasil coordenada pelo MCTI. A PiBiogás é uma rede digital envolvendo atores-chave do setor de biogás no país. Acesse a página da PiBiogás e confira diversas ferramentas digitais oferecidas pelos parceiros da plataforma a empreendedores, pesquisadores e gestores públicos. ==================== CONTATO PARA IMPRENSA: RAPHAEL MAKARENKO (UNIDO) – r.makarenko@unido.org O Projeto GEF Biogás Brasil lançou nesta semana um estudo inédito que apresenta a geração de postos de trabalho pelo setor de biogás no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
O relatório "Geração de emprego direto, indireto e induzido na cadeia do biogás: determinação do impacto total no emprego da cadeia de valor do biogás na Região Sul do Brasil" indica o número de postos de trabalho gerados pelo setor atualmente, o perfil dessas atividades e o potencial de geração de emprego em cenários diversos de aproveitamento de resíduos orgânicos para a produção de biogás. O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Segundo o consultor da UNIDO e especialista em políticas públicas do projeto GEF Biogás Brasil, Tiago Quintela Giuliani, o estudo comprova o destaque da cadeia de valor do biogás em relação a outras fontes renováveis de energia na Região Sul do país. "A cadeia do biogás não gera apenas energia, combustível e biofertilizantes em seu processo produtivo, mas também mais de sete mil vagas de empregos diretos, indiretos e induzidos em toda a Região Sul, sendo considerado um dos biocombustíveis que mais gera emprego por unidade de energia", diz o especialista, que coordenou e revisou o trabalho publicado. O Representante Adjunto da UNIDO no Brasil, Clovis Zapata, enfatiza a importância do biogás para a mitigação da emissão de gases de efeito estufa, colaborando para a Agenda 2030 da ONU. “Esse mercado contribui de maneira fundamental para a geração de empregos verdes e o fomento à economia circular, colaborando para diversificar a matriz energética brasileira, gerando novas fontes de renda e atuando no combate às mudanças climáticas”, diz Zapata. O Assessor da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Gustavo Ramos, diz que o biogás é essencial para dar uma destinação sustentável aos resíduos da agroindústria no Brasil. “O aproveitamento energético dos resíduos do agronegócio e das cidades por meio do biogás, gerando eletricidade, energia térmica, combustível biometano e fertilizante, configura um ciclo virtuoso de inovação tecnológica, geração de renda, competitividade econômica, segurança energética e sustentabilidade ambiental”, diz Ramos. O gerente do projeto GEF Biogás Brasil pela UNIDO, Luca Longo, indica que o Brasil pode alcançar patamares maiores de geração de emprego caso o potencial de biogás do país seja melhor aproveitado. “Nosso estudo indica que o aproveitamento total dos resíduos orgânicos gerados pela agroindústria na Região Sul para a produção de biogás poderia criar mais de 280 mil postos de trabalho ligados a essa cadeia de valor. Aumentar a produção de biogás no país tem o potencial de impulsionar o mercado de trabalho e criar mecanismos de mobilidade social diretamente ligados à economia verde”, afirma Luca Longo. O biogás é uma fonte renovável de energia gerada a partir da decomposição de resíduos orgânicos produzidos pela agroindústria e por ambientes urbanos. A decomposição térmica desses resíduos resulta na liberação de biogás, que pode ser utilizado para a geração de energia elétrica, energia térmica e combustível biometano. O processo de produção de biogás também resulta em um composto chamado digestato, que pode ser tratado para a utilização como fertilizante em lavouras. Acesse o estudo completo sobre geração de emprego e um folheto com os dados resumidos: https://www.gefbiogas.org.br/indicadores CONTATOS PARA IMPRENSA: Raphael Makarenko – R.MAKARENKO@unido.org Nicole Mattiello - N.DEFARIABARTOLINIMATTIELLO@unido.org 📊 ESTUDO INÉDITO - BIOGÁS E GERAÇÃO DE EMPREGO
🤔 Já parou para pensar no impacto positivo que o biogás tem na geração de emprego no Brasil? 📌 O projeto GEF Biogás Brasil lançou um estudo contabilizando os postos de trabalho criados por esse setor na Região Sul do país. ✅ Você pode conferir o número de postos de trabalho gerados, o perfil dessas atividades e o potencial de geração de emprego em cenários diversos. Veja também a vantagem comparativa do biogás em relação a outras fontes de energias comuns no país. O Projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Acesse o livro "Metodologias para integração do biogás na cadeia de valor da agroindústria", desenvolvido pelo Projeto GEF Biogás Brasil em parceria com o Sebrae-PR. O livro é resultado de uma colaboração multissetorial que inclui empresas, instituições e entidades ligadas à cadeia de valor do biogás no Brasil.
----- Download the book "Methodologies for integrating biogas in the agribusiness value chain", developed by the GEF Biogás Brasil Project in partnership with Sebrae-PR. This book is the result of a multisector collaboration that includes companies, institutions and entities linked to the biogas value chain in Brazil. ----- Acceda al libro "Metologías para la integración del biogás en la cadena de valor de la agroindustria", desarrollado por el Proyecto GEF Biogás Brasil en asociación con Sebrae-PR. El libro es el resultado de una colaboración multisectorial que incluye empresas, instituciones y entidades vinculadas a la cadena de valor del biogás en Brasil. - Sexta reunião da Unidade Interministerial teve como tema central os dados referentes à revisão da modelagem técnica de três Unidades de Tratamento Mecânico Biológico previstas para o Distrito Federal por meio de proposta de licitação pública. Objetivo das unidades, também chamadas Ecoparques, é transformar resíduos urbanos em energia limpa.
- Ecoparques poderão gerar combustível biometano suficiente para abastecer toda a frota de caminhões de coleta e transporte de resíduos no DF, além de parte da frota de ônibus do transporte público da capital federal, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa. Especialistas e parceiros do projeto GEF Biogás Brasil apresentaram às entidades membros da Unidade Interministerial do Biogás dados técnicos da nova modelagem proposta para a instalação de unidades de tratamento de resíduos urbanos no Distrito Federal. A apresentação ocorreu no início de dezembro durante a sexta reunião da Unidade Interministerial, que agrega entidades federais para debater melhorias nas políticas públicas voltadas para o biogás. A Unidade é uma iniciativa do projeto GEF Biogás Brasil, que é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) como principal entidade executora. A reunião remota contou com a participação do diretor do Departamento de Tecnologias Aplicadas do MCTI, Eduardo Soriano, o representante da UNIDO para o Brasil e a Venezuela, Clovis Zapata, e o gerente do projeto GEF Biogás Brasil, Luca Longo. Também participaram representantes e especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), do Ministério de Minas e Energia, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Felsberg Advogados e da própria UNIDO. Discussão de resultados técnicos O objetivo do sexto encontro da Unidade foi apresentar os resultados técnicos da revisão de uma proposta de edital liderada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), submetida à consulta pública no primeiro semestre de 2022 e que prevê a concessão de Unidades de Tratamento Mecânico Biológico (UTMBs) à iniciativa privada para a recuperação energética e o tratamento sustentável dos resíduos urbanos recolhidos na capital federal. “Fizemos a remodelagem dessa iniciativa para incluir uma nova abordagem de gestão de reciclagem e produção de biogás”, explica o consultor da UNIDO e especialista em biogás do projeto GEF Biogás Brasil, Luis Felipe Colturato. Segundo o especialista, caso a proposta seja aprovada, serão instalados três Ecoparques no DF para o tratamento da fração orgânica do lixo urbano do DF, que representa metade do total de resíduos recolhidos na capital federal. Com esse tratamento, será possível produzir biogás e biometano para gerar energia e combustível renováveis. “Pelos nossos cálculos, seremos capazes de abastecer 100% da frota de caminhões que fazem a coleta e o transporte de resíduos no DF com o biometano gerado por esses Ecoparques”, prevê Luis Felipe Colturato. “Também geraremos o equivalente a 20% do consumo de combustível do transporte público do DF, o que significa que poderemos abastecer parte da frota de ônibus da capital com biometano. Considerando que os dois principais itens que geram gases de efeito estufa em cidades são justamente o transporte público e o transporte de resíduos urbanos, esse projeto irá mitigar essas emissões, ampliar a geração de energia renovável e diminuir a geração de metano difuso em aterros sanitários”, diz o especialista. Colturato também indica a possibilidade de uma modelagem futura para tratamento térmico dos resíduos tratados nesses Ecoparques, possibilitando uma redução de 90% da massa total do lixo presente hoje em aterros sanitários. O especialista financeiro em tratamento de resíduos do projeto GEF Biogás Brasil e consultor da UNIDO, Marcos Redondo, apresentou à Unidade Interministerial os aspectos econômicos da proposta técnica revisada. “Prevemos investimentos de R$ 880 milhões para a implantação dos três Ecoparques. É um projeto inovador no modelo de gestão, focando no aumento da geração de energia renovável e de matéria prima reciclável”, diz Marcos Redondo. Segundo a equipe técnica responsável pela modelagem jurídica da proposta, esse projeto segue à risca o Novo Marco do Saneamento Básico e a Nova Lei do Gás. Acordo de Cooperação A iniciativa de implantação de UTMBs, ou Ecoparques, é resultado de um acordo de cooperação técnica entre o projeto GEF Biogás Brasil e o Governo do Distrito Federal, representado pela Secretaria de Estado de Projetos Especiais (Sepe) e pelo Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU). O projeto GEF Biogás Brasil é responsável pela modelagem técnica, econômica, financeira e jurídica das UTMBs. O edital é de responsabilidade do GDF e passa por revisão interna antes do lançamento à sociedade. Clique aqui para saber mais sobre o acordo de cooperação. Unidade Interministerial A Unidade Interministerial do Biogás é uma iniciativa do projeto GEF Biogás Brasil e é composta por cinco ministérios: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Também fazem parte do fórum periódico a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O intuito é promover a discussão na esfera federal da temática do biogás. A próxima reunião da Unidade está prevista para março de 2023. Para saber mais detalhes sobre o GEF Biogás Brasil, acesse o site do projeto. |